Acessos de raiva e 3 pontos.

Ficha técnica da partida:

Escalação do Atlético-GO: Márcio; Marcos, Gilson, Renê, Eron; Pituca, Ernandes, Dodó, Joilson; Diogo Campos, Patric. Esquema: 4-4-2. Técnico: Artur Neto.

Escalação do Flamengo: Felipe; Wellington Silva, Frauches, González, Ramon; Cáceres, Luís Antônio, Ibson, Adryan, Cléber Santana; Vágner Love. Esquema: 4-5-1. Técnico: Dorival Júnior.

Estádio: Serra Dourada(GO). | Público pagante: 23887. | Renda: R$ 714.975.

Placar: Atlético-GO 1 x 2 Flamengo. | Gol(s): Joilson 10 1º tempo(Atlético-GO). Cléber Santana 35’ 1º tempo, Liédson 20’ 2º tempo(Flamengo).

Cartões amarelos: Diogo Campos, Eron, Dodó(Atlético-GO).

Arbitragem: Paulo César Oliveira. Auxiliares: Ivan Carlos Bohn, Luiz Henrique Souza Santos Renesto.

No meio da semana que se passou, o Flamengo anunciou 3 reforços. Um deles, sem tempo nem pra respirar, já foi à campo. Tratava-se de Cléber Santana(Ex-Avaí, Santos e São Paulo).

E para uma estreia tão forçada, até que não decepcionou. Não foi brilhante, mas contribuiu com o resultado.

O Atlético sim, era e continuou sendo um time violento. Que prefere a violência do que a visão de jogo e habilidade, mesmo tendo jogadores bons para isso.

Não chegou a dominar nenhum período do jogo, mas tentou se impor com faltas grotescas e burras. A arbitragem errou também, diga-se de passagem. Mas o gol dos mandantes, aconteceu de um erro do próprio Flamengo.

Ramon, ao tentar sair com a bola, erra e vê Marcos arrancar em direção à linha de fundo; Diogo Campos recebe de Marcos e lança Joilson, no centro da área, que manda no gol de Felipe e abre o placar no Serra.

A essa altura, o Flamengo que não vinha mal, passou a ficar nervoso. Mas não se abateu e foi pra cima, porque sabia que precisava do resultado, mais do que nunca.

Perto do fim do primeiro tempo, duas chances que amedrontraram a zaga do Atlético. Cáceres, em chute forte da entrada da pequena área, viu a bola ser cortada pela zaga; e Vágner Love de fora da área, viu Márcio espalmar seu ótimo chute.

E aos 35, enfim, um pouco de alívio para alguns. Cléber Santana, encaixa jogada com Vágner Love, que o serve, para empatar a partida. Gol de estreante? Sim. Gol de sortudo? Vamos esperar.

Para a segunda etapa, o Flamengo voltou com Liédson no lugar de Adryan. Pouco tempo depois, Bottinelli foi lançado no lugar de Cáceres.

E a arbitragem mostraria seu amadorismo atual, no lance entre Eron e Vágner Love. O atacante rubro-negro tenta seguir com a bola, mas Eron, a encosta em seu braço e sai “levando” para si, impedindo assim que Vágner Love possa prosseguir na jogada. Arbitragem nada marcou.

Vágner Love, até então não tinha dado motivos á torcida, para ser execrado. E com esse lance, talvez, salvou sua tarde inglória que estaria por vir.

A bola estava lá atrás, na zaga do Atlético sob o domínio de Gilson, que a vê escapar por “entre os dedos”. Vágner Love pressiona e rouba a bola. Centra para Liédson, que quase de carrinho, vira o jogo. Festa da torcida na arquibancada e pés no chão, de muita gente que sabe que não é o bastante. Não que seja errado comemorar gol do seu time. Mas o Flamengo sempre relaxa nesse tipo de situação.

Depois do gol, para segurar o resultado, Dorival mandou Amaral no lugar de Ibson. Pra mim, mesmo que trocar seis por meia-dúzia. Mas enfim.

Logo após a troca no Flamengo, Vágner Love, resolveu começar seu dia de peripécias. Primeiro, desperdiçou um pênalti. Que não foi mal-batido. Mas poderia ter feito algo melhor, como por exemplo, deixado outro companheiro bater. Eis um pecado de Vágner Love, que não foi dito neste parágrafo: Ele é individualista. Durante o segundo tempo, podendo o Flamengo fazer o terceiro e tendo duas vezes a chance de deixar a bola para um companheiro, preferiu ele mesmo tentar. Fora o pênalti, o outro lance, foi uma arrancada em que ele estava pressionado por dois do Atlético e Liédson passava livre embaixo.

Terceiro lance e mais cruel da partida, foi de Vágner Love de novo. Wellington Silva consegue fazer boa jogada pela direita e cruza rasteiro para Vágner Love, que embaixo da trave, sem ninguém, consegue mandar a bola no travessão. Espero que, a partir de agora, quando ele for apoiar a presidente, ele diga: “Aquela bola na trave, foi por você. Meu individualismo, também.”

E só um lance poderia tirar do Flamengo a vitória. Cabeçada de Patric, no fim, defendida por Felipe.

Flamengo volta a vencer, depois de mais de um mês, respira um pouco e terá na quarta-feira, o jogo atrasado contra o Atlético-MG, no Rio de Janeiro. E deixo aqui, meus parabéns a torcida que esteve presente no Serra Dourada. Fez seu papel e uma festa linda. Embora o time em campo, ainda deixe a desejar.

Depois de vários acessos de raiva, os 3 pontos são bem-vindos, porém não comemorados.

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Tulio Rodrigues