Aprovado na prova de fogo.

O velho ditado “Nada como um dia após o outro” poderia ser usado para definir o rumo que o Flamengo tomou num espaço de 4 dias. Antes da derrota para o Coritiba, quarta-feira, pela Copa do Brasil, o time já vinha numa sequencia de 4 vitórias consecutivas. Eram 12 pontos seguidos, sem empates ou derrotas. Isso é conta de time que está brigando por título. Ou pelo menos devia, já que ele, hoje, está em 9º. Ou é, caso a mais nova arrancada seja confirmada.

Vitória x Flamengo, além de ser o jogo do reencontro de Ney Franco – além de Juan e Marcinho, ex-jogadores – com o Flamengo, era a prova de fogo para Luxemburgo. O divisor de águas de um time que viera de um 3 a 0, no Couto Pereira, para o Coritiba, e precisava de um empurrão que o fizesse ter forças suficientes para buscar a virada na quarta próxima.

Para conseguir a missão de, na terra baiana conseguir os 3 pontos vitais, Luxemburgo mandou o Flamengo num 4-3-3 com Paulo Victor; Léo Moura, Wallace, Marcelo e João Paulo; Cáceres, Márcio Araújo(Gabriel) e Canteros; Everton, Alecsandro(Elton) e Paulinho(Lucas Mugni). Um 4-3-3 em que acertou ao manter Canteros e voltar com Paulinho.

E como a proposta visível era o contra-ataque, o Vitória sofreu em seu lado direito para segurar os avanços de Everton. Que mandou bola na trave e fez um inferno ás costas de Juan.

Mas o Vitória também ameaçava. Após a bola na trave de Everton, Dinei embaixo do gol, mandou por cima. A proposta do Vitória não era pelo contra-ataque, mas parecia. Já que a cada erro do Flamengo no ataque, o Vitória recompunha-se e atacava com rapidez.

E como já dito sobre Everton, aos 32 do primeiro tempo veio o que faltava. Ele cobrou escanteio na cabeça de Marcelo, que ganhou da zaga do Vitória, da baixa estatura de Juan, que estava na linha do gol, e abriu o placar.

Porém, no lance seguinte, em cobrança de lateral de Ayrton, Caio, na sorte, no meio de três marcadores, conseguiu tocar na bola e encobrir Paulo Victor. Um empate que veio na sorte!

O restante do primeiro tempo resumiu-se em chances para ambos os lados. Dinei perdeu algumas, e o mesmo ocorreu a Paulinho e Alecsandro pelo Flamengo.

No segundo tempo, um jogo decidido nos detalhes. Gatito Fernandez por duas vezes salvou o gol do Vitória após boas chegadas de Márcio Araújo; do outro lado, Paulo Victor se virava como dava para impedir que o Vitória fizesse o segundo.

O tempo passava e o jogo não se resolvia. Até que Marcelo, na mais pura infantilidade, oferece ao Vitória um pênalti. Sorte dele que Juan viu Paulo Victor defender sua cobrança. E como quem não faz… minutos depois, Mugni tenta cruzamento e Juan intercepta com o braço. Novo pênalti! Na cobrança, Alecsandro faz o segundo e a festa dos baianos, ou pelo menos, da parte rubro-negra carioca no estádio.

O Flamengo encerra o primeiro turno deste Campeonato Brasileiro com aproveitamento de time grande: 5 vitórias seguidas, 15 pontos e um pulo do 20º ao 9º lugar. O aproveitamento, rodada a rodada é ótimo, porém, ainda pouco pro tamanho do Flamengo. O time pode ser deficitário, mas vem mostrando que com raça dá pra ir muito mais longe. Luxemburgo deve ter a idéia deve ter o pensamento de que é totalmente possível lutar pelo tetra da Copa do Brasil e uma posição melhor no restante do Campeonato Brasileiro. Porque escolher apenas uma competição a disputar e dizer que o não rebaixamento já é um título, é pensar pequeno demais. E isso não é Flamengo!

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Tulio Rodrigues

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