Flamengo 4 x 0 Bonsucesso – Campeonato Carioca 2012

Dia de pouco público no Engenhão, mas era dia de Flamengo, sim senhor. Flamengo esse que entrou em campo com sangue novo. Maioria dos suplentes eram garotos da base. Garotos que mostravam uma vontade absurda.
Sim, é certo que em determinado momento do primeiro tempo sofreram pra sair da pressão colocada pelo Bonsucesso, que chegava, chegava e chegava mais um pouco. Em algumas, Paulo Victor lá estava pra salvar, em outras, o Flamengo contou com a sorte. Sorte essa que também Bottinelli, nosso Botti contou, quando recebeu passe de Camacho e apenas tirou do goleiro, para Jael livre, receber e bater de primeira pro gol vazio. 1 a 0 Flamengo.
Flamengo não deitou na vantagem e continou em cima. Trocando rápidos passes ao melhor estilo Barcelona (sem mais comparações, por favor). E tanta eficiência num simples fundamento e tanto esforço, logicamente teria que trazer algum resultado. E ele veio ! Jael recebe ótima bola na meia-lua, ajeita já girando o corpo e bate com força no meio do gol. Bola desvia no meio do caminho na zaga do Bonsucesso e mata o goleiro. 2 a 0 Flamengo.
Primeiro tempo se seguiu com chances para ambos os lados e com um Flamengo tentando mostrar sua grandeza e ser mais forte que o Bonsucesso.
Fim de primeiro tempo. Almas pro vestiário.
Na volta pro segundo pro tempo, nada de mudanças. E o Flamengo voltando com a mesma postura do primeiro tempo, quando venceu o Bonsucesso por 2 a 0. Dois de Jael.
E Camacho, era um que anotaria seu nome no jogo na sua última bola do jogo. Recebeu boa bola perto da meia-lua de frente pro gol. Ali, apenas ajeitou e bateu no canto. 3 a 0 Flamengo. Camacho que sem seguida saiu para a entrada de Adryan. Garoto que praticamente no teve chances com Vanderlei Luxemburgo na temporada passada. Entrou e deixou o dele.
Em boa jogada de Magal pela esquerda, o lateral praticamente rola para Adryan, chegar batendo de primeira e marcar um golaço. Gol de craque, mas vamos com calma. 4 a 0 Flamengo e caixão fechado para o simpático Bonsucesso.
Enfim, nação. Estreamos 2012 com o pé direito. E como não poderia deixar de ser, com a garotada da base nos dando orgulho. Jogo foi bom? Lógico. Os meninos sabem jogar como gente grande. Não tremem nem temem o adversário.
Mas agora a parada ficou séria. Não que o Carioca não seja, mas vocês já devem ter me entendido. Se trata da Libertadores da América. Sonho que até mesmo os mais velhos querem viver de novo. Gente que viu Zico, Júnior, Adílio, Raul, Nunes e tantos outros fazerem história com o manto sagrado. E quarta-feira teremos a primeira batalha da guerra de duas noites que só depende de nós pra ser por mais 3 ou 6 meses. Estamos vivendo uma ‘crise’ financeira, mas se eu conheço o Flamengo e todos os seus integrantes, do mais velho ao mais novo, do mais rico ao mais pobre, eu sei que nenhum de nós está com aquele pensamento de: “Ah, acabou. Com esse time, não passa nem do Vasco.” Pelas adversidades que estamos passando fora de campo, até aceito esse tipo de discurso. Mas pela nossa história, pela nossa grandeza, pelo que representa o CRF pra todos nós e o que fazemos por ele, é totalmente inadmissível esse tipo de discurso. Pra o rubro-negro não existe dificuldade, não existe impossibilidade, porque nós somos uma nação de 38 milhões ou mais de irmãos. De todas as cores, de todas as classes, todos unidos. E eu vou parar por aqui porque eu posso ficar falando e falando por folhas e mais folhas e não vou conseguir chegar a uma definição concreta do que é ser Flamengo.
Pra encerrar, convoco todos vocês para a batalha de quarta-feira. Se a razão não dá, vamos com o coração. Porque ele é rubro-negro e clama por nós.
SRN

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Tulio Rodrigues