Na noite desta quinta (30/04), o Sindeclubes (Sindicato dos Empregados em Clubes, Federações e Confederações Esportivas e Atletas Profissionais do Estado do Rio de Janeiro), conseguiu um acordo para evitar uma nova onda de demissões em massa no Flamengo. Foram mais de 60 em um dia. O clube se comprometeu que a partir desta sexta (01/05), não irá fazer novas demissões, mas irá suspender contratos e fazer cortes em salários.
Tendo como base a medida provisória (MP) 936, que permite a redução de salário e jornada ou até a suspensão do contrato de trabalho, ficou acordado o seguinte: Alguns funcionários terão corte de 25% nos rendimentos e outros terão o contrato suspenso por 60 dias com o pagamento de 30% por parte do clube e 70% pelo seguro-desemprego. Os benefícios como vale-alimentação e plano de saúde serão mantidos pela direção.
Uma nova onda de demissões em massa iria ocorrer em outros setores. Foi pedido a diretores e chefes de departamentos, os nomes dos funcionários que estariam no corte. O acordo com o sindicato evitou a medida.
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A medida adotada para as demissões em massa chamou atenção da torcida e dos sócios após o clube divulgar um “teste de stress” no seu balanço patrimonial em que projetava absorver por três meses os impactos financeiros mesmo sem jogos durante a pandemia do COVID-19.
A reação nas redes sociais assustou a diversos vice-presidentes com a proporção que o assunto tomou ao longo do dia. O clube resolveu não se pronunciar a respeito e proibiu entrevistas. A diretoria ainda não sinalizou se negociará a redução com os atletas do futebol profissional.
Foto: Marcelo Cortes/Flamengo
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Por Tulio Rodrigues (@PoetaTulio)
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