Inesquecível 27 de maio de 2001

Inesquecível 27 de maio de 2001
Eu tinha 16 anos na época e já tinha visto o Flamengo campeão algumas vezes, mas como em 2001, jamais! Lembro-me que no dia do segundo jogo, havia dois vascaínos que iriam assistir ao jogo com a maioria de flamenguistas, claro! Churrasco, rivais otimistas, pois tinham uma vantagem de dois gols para serem campeões. O time deles era muito bom.

O Flamengo entrou em campo contando com a minha confiança, sempre fui um torcedor fanático, apaixonado pelo Flamengo… Não dá para explicar. Não sei, mas algo me dizia que iria acontecer algo positivo naquela tarde para nós, rubro-negros. O que eu sempre buscava era sentir as emoções dos grandes tempos áureos do time da década de 80 de Zico e Cia. Apesar de o Vasco ter na época um super time, no primeiro jogo os dois gols deles foram de bola parada: um de pênalti, convertido pelo Viola, e outro de falta, em que Juninho Paulista contou com o desvio da barreira para enganar Júlio César.

Lances do primeiro jogo da Final

No segundo jogo, o Flamengo entrou em campo de mãos dadas como a Seleção tetracampeã de 94, ano em que comecei a acompanhar o futebol e o Flamengo. Só isso já me emocionava; Maracanã lotado, torcida inflamada empurrando o time e fazendo uma linda festa, como sempre.

O jogo estava muito tenso e, aos 23 minutos do primeiro tempo, pênalti para o Fla, e Edilson faz 1 a 0. Faltava mais um gol, mas aos 40 minutos, em uma grande bobeira da zaga do Fla, Juninho Paulista empata a partida. O Fla voltava à estaca zero, dependendo de mais dois gols para ser campeão. Aos 8 minutos do segundo tempo, Pet faz uma belíssima jogada pela esquerda e coloca a bola na cabeça de Edilson. Fla 2 a 1. Faltava mais um gol. Aos 42 minutos do segundo tempo, Fabiano Eller faz falta em Edilson na intermediária da área. Um pouco distante, é verdade, mas quem se apresentou para bater a falta foi Pet. Lembro da vibração da torcida, tremulando as mãos para passar energia positiva, o que eu e meus companheiros rubro-negros também fizemos. Aos 43, Pet corre para a bola e bate… A bola faz uma curva incrível, ainda toca na ponta dos dedos do goleiro Helton. Bola no ângulo, Fla 3 a 1, e a inesquecível comemoração do Pet se jogando no gramado e sendo abraçado pelos outros jogadores.

Entrei em êxtase, era como se estivesse revivendo o que outros torcedores na década de 80 viveram. Fizemos festa, foi inesquecível. A torcida entoando o canto de “Vice de novo”, a imagem do Zagalo, a torcida… Enfim…Mágico!!!!!!!!!!!!!!

Lances do segundo jogo da final

Esse gol do Pet está na história. Inesquecível, genial… Obrigado, Pet! Com certeza, você é, depois do Zico, um dos maiores ídolos dessa Nação que lhe acolheu de corpo e alma.

Pet se despediu este ano dos gramados com a camisa do Flamengo (tema para outra postagem), mas estará eternizado na galeria dos grandes ídolos que a Nação acolhe e guarda no coração. Abaixo, um documentário produzido pela Globo.com em homenagem aos 10 anos desse gol histórico do Pet. Sempre que revejo esse gol, a emoção que sinto é a mesma de quando vejo o gol histórico do Rondinelli, o Deus da Raça, contra o mesmo Vasco em 78, e o gol de Ronaldo Angelim contra o Grêmio em 2009, quando o Flamengo foi hexacampeão brasileiro.

Obrigado, Pet!

Sites de consulta: Site oficial do Flamengo, Flapédia, Globo.com (Pet 10 anos), Vídeos (YouTube)

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Tulio Rodrigues