O jogo em si foi bastante irritante. Muita gente, assim como eu, vislumbrada pela fabulosa estreia do time B do Flamengo, que goleou o Bonsucesso por 4 a 0, ficou pensando: “Ah, contra o Macaé, será 4, 5, 6 a 0.” Mas não foi bem isso que aconteceu.
Como já mencionei no começo do post, foi um joguinho frustrante. De um lado, o Flamengo falhando na defesa e, do outro, o Macaé falhando no ataque. Enquanto isso, o ataque do Flamengo não conseguia se resolver e abrir o placar, Paulo Victor salvava a pátria em várias ocasiões.
Sem entrosamento no meio-campo, o time rubro-negro tentava se sobressair com jogadas de Bottinelli e Negueba. Bottinelli não produziu muito, mais uma vez jogando fora de sua real posição, que é a de meia-armador. E Negueba, como todo mundo já sabe, é triatleta: pedala, corre e nada.
Jael, que até então fazia uma partida discreta, resolveu arriscar. Numa cobrança de falta, quase faz um golaço, obrigando Luís Henrique a realizar uma difícil defesa. No fim do primeiro tempo, o silêncio reinou no Moacyrzão. Não, não… Nada de ruim aconteceu; apenas as equipes diminuíram o ritmo e o primeiro tempo acabou num marasmo.
Fim do primeiro tempo. Almas pro vestiário.
No intervalo, Lopes Jr. tirou Luiz Antônio e colocou Muralha. O jogo melhorou um pouco. O Flamengo ensaiou uma pressão com várias jogadas que contaram com a participação de Bottinelli, Camacho e Jael.
Pelo lado do Macaé, quem se destacava era o desconhecido Pipico, que infernizava a zaga rubro-negra. Nesse meio-tempo, a torcida do Flamengo presente no estádio começou a entoar o grito de “Adryan”, pedindo a Lopes Jr. que escalasse o garoto da base. Porém, o garoto nem entrou. A torcida começou a vaiar ao ver que era Bottinelli quem ia sair para dar lugar ao jovem. Isso aconteceu também pelo fato de João Felipe ter se contundido e precisado sair de maca. No fim dessa confusão, acabaram entrando João Vitor e Lucas. Resultado? Mais vaias.
O jogo continuou, com uma pressão tímida do Flamengo e a retranca do Macaé. Até tivemos uma bela cobrança de falta de Bottinelli, que só não entrou porque Luiz Henrique salvou com a ponta dos dedos.
Fim de papo no Moacyrzão, em Macaé. 0 a 0.
E foi isso, nação. Empate “fora de casa”. Mas, na boa, quero saber de vocês quem está se doando pelo Carioca, porque, pelo menos eu, não estou. Assisti a esse jogo e em nenhum momento xinguei ninguém. Minha cabeça está totalmente no jogo da próxima quarta-feira. Espero sinceramente que a nação carioca marque presença no estádio e empurre o time do começo ao fim. Porque é disso que eles vão precisar. A vantagem é pequena, mas, sem nós, eles não jogam. E se a razão não dá, vamos com o coração, pois ele é rubro-negro e clama por nós.
SRN
Twitter: @43germano
Siga-nos no Twitter: @blogserflamengo
Descubra mais sobre Ser Flamengo
Assine para receber nossas notícias mais recentes por e-mail.