Menos 2 pontos.

Ficha técnica:

Escalação do Flamengo: Felipe; Léo Moura, Marllon, Welinton, Ramon; Cáceres, Luís Antônio, Ibson; Thomás, Negueba, Vágner Love. Esquema: 4-3-3. Técnico: Dorival Júnior.

Escalação do Sport: Magrão; Cicinho, Edcarlos, Diego Ivo, Willian Rocha; Renan Teixeira, Rithely, Moacir, Hugo; Gilsinho, Felipe Azevedo. Esquema: 4-4-2. Técnico: Waldemar Lemos.

Estádio: Raulino de Oliveira, Volta Redonda. | Público pagante: 6035. | Público presente: 8142.
Renda: R$ 111.310

Placar: Flamengo 1 x 1 Sport.

Cartões amarelos: Vágner Love(Flamengo). Rithely, Hugo, Henrique(Sport).

Cartão vermelho: Willian Rocha(Sport).

Arbitragem: Ricardo Marques Ribeiro. Auxiliares: Alessandro Álvaro Rocha de Matos, Tatiana Jacques de Freitas.

Antes da entrada do Flamengo a campo, surgiu a notícia de que González, que até o momento era confirmado pro jogo, teve que voltar ao Rio de Janeiro(capital), por um problema particular. Com isso, o jovem Marllon iria de última hora compor a zaga junto de Welinton.

Além disso, mais nada de alterações. E a certeza de que o Flamengo precisava vencer o Sport pra começar voando no segundo turno; e o Sport pra sair da nuvem negra que pairava sobre a equipe.

Como manda o figurino, o Flamengo foi quem começou dando as cartas na partida. Porém, foi o Sport que, ao tentar igualar o adversário, se deu mal. Com a defesa aberta, o Sport chamou o Flamengo pro seu campo e foi crucificado logos aos 13 da primeira etapa.

Thomás entrou na área costurando a zaga, achou espaço pro passe e mandou em Ibson, que de 3 dedos colocou lá dentro. O time não estava voando – na acepção da palavra – mas até então fazia seu trabalho bem e foi premiado. Foi o primeiro gol de Ibson, em 18 jogos, desde que retornou ao Flamengo.

Logo após o gol do Flamengo, na teoria o Sport sentiria o golpe e, nervoso, se abriria pro adversário, permitindo-o avançar no placar. Mas não foi o que aconteceu. O Sport espertamente, fez o Flamengo provar do seu próprio veneno. Marcou a saída de bola do rubro-negro, que num erro de Marllon, este perdeu a bola para Moacir, que meteu no meio das pernas de Cáceres, lançou para Hugo, que bateu cruzado, para encontrar Felipe Azevedo, que empurrou pro gol. E pôs fim à série traumática de 7 jogos do time pernambucano sem marcar sequer um gol e também à do Flamengo, que até o momento, com Cáceres em campo, não havia tomado nenhum gol.

O Flamengo seguiu martelando em busca de um gol, que fizesse o panorama do jogo voltar ao que era até o seu primeiro gol. Mas não conseguiu, e viu o Sport terminar o primeiro tempo com mais posse de bola: 52% a 48%.

No retorno ao segundo tempo, Dorival decidiu mandar Liédson a campo, no lugar de Cáceres. Troca que fez a torcida em Volta Redonda revoltar-se. Gritos de “burro” ecoaram no estádio.

O Flamengo agora tinha mais poder de fogo, mas lá atrás se via comprometido. Tanto podia matar o jogo, fazendo o seu segundo gol, como podia, num contra-ataque, tomar um gol e se desarrumar completamente.

Na faixa dos 20 minutos, Dorival decidiu mandar a campo Adryan e Bottinelli, nos lugares de Thomás e Negueba. O primeiro, apesar do gol, não foi bem e não vem bem.

Daí em diante, o Flamengo foi pra cima de vez. Mas Magrão salvou o Sport lá atrás. Liédson de voleio e Bottinelli em chute forte em cima do goleiro, fizeram-o defender duas vezes.

O Flamengo ainda teve a vantagem da expulsão de Willian Rocha, aos 44, após entrada criminosa em Léo Moura. Mas nada adiantou. A pressão não surtiu efeito.

E o Sport volta pra casa com a sensação de alívio. Já o Flamengo, com um peso nas costas, por já começar mal o returno e com um saldo de menos 2 pontos.

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Tulio Rodrigues