Não está ruim, mas dá pra melhorar
Um dia depois da heroica classificação do Flamengo à final do NBB, acontecera a estreia do futebol no Campeonato Brasileiro. O jogo era contra o Santos, e o Flamengo como visitante. Só que, diferente do costumeiro, o jogo foi realizado no Estádio “Mané” Garrincha, em Brasília-DF.
Jogo que, além de marcar a possível estreia de Marcelo Moreno com a camisa do Flamengo, marcou a despedida de Neymar do futebol brasileiro, com a camisa do Santos.
E o que se viu foi um Santos apagado, retraído e sem forças. Neymar, principal nome do time, pouco produziu.
Já o Flamengo perdeu para o azar. Gabriel, Rafinha, Renato, Leonardo Moura e Elias, jogaram muito bem. Hernane, poucas bolas recebeu, mas, o que recebeu – chances claríssimas – não conseguiu finalizar em gol.
Finalização correta em gol e calma para criar chances de gol. O Flamengo precisará demais desses dois pontos bem alinhados para poder fazer com que Marcelo Moreno – principal contratação para o ataque na atual temporada – vingue com a camisa rubro-negra.
De um primeiro tempo morno, sem muitas chances e mais faltas de ambos os lados, para um segundo tempo mais criativo e pensativo – também produtivo. O Santos seguiu o embalo dos primeiros 45 minutos: nada, nada e nada. Bola em Neymar, e nada de novo. Não havia e não houve movimentação consistente da equipe. O menino “Gabigol”, esperança de sucesso com a camisa do Santos com a saída de Neymar pro Barcelona, não pôde mostrar muito do que sabe.
Diferente de Gabriel e Elias, pelo Flamengo. Foram incisivos e participativos durante todo o jogo. Certamente maior parte da eficiência tenha ficado por parte de Gabriel. Correu, driblou, arriscou, tocou e tentou cruzar. Fez de tudo um pouco e vem ganhando a confiança da torcida e comissão técnica.
O Flamengo, com o empate em 0 a 0, volta pro Rio de Janeiro com um sentimento estranho de normalidade. Talvez com sentimento de culpa por saber que podia ter vencido bem, podia ter feito mais contra um adversário que se retraiu o tempo inteiro e deixou o trabalho de tentar vencer, nas costas do seu maior nome até o momento; cujo, ficou apagado.
Não joga mal, não se apresenta apático e desanimado. Tem consistência e enfim joga pra frente, ofensivamente, com vontade. Porém, falta calma na última hora. Talvez até mesmo trocar o jeito pela força e vice-versa. Falta…algo mais. Que está na cara, é difícil explicar mas fácil entender.
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