Ficha técnica da partida:
Escalação do Flamengo: Felipe; Wellington Silva, González, Frauches, Magal; Ibson, Renato, Léo Moura, Cléber Santana; Liedson, Hernane.
Esquema: 4-4-2.
Técnico: Dorival Júnior.
Escalação do Bahia: Marcelo Lomba; Neto, Danny Morais, Titi, Jussandro; Fahel, Hélder, Diones, Zé Roberto; Gabriel, Elias.
Esquema: 4-4-2.
Técnico: Jorginho.
Estádio: Engenhão (RJ)
Público pagante: 25.777
Renda: R$ 380.075
Placar: Flamengo 0 x 0 Bahia.
Cartões amarelos: Fahel, Kleberson, Hélder.
Arbitragem: Wagner Reway.
Assistentes: Carlos Berkenbrock, Rafael da Silva Alves.
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Da arbitragem, nem Flamengo nem Bahia têm do que reclamar. Muito menos do jogo em si. Flamengo e Bahia protagonizaram uma excelente partida. Para quem olhava o jogo apenas considerando as posições dos times no Campeonato Brasileiro, a situação poderia parecer desanimadora. Normal!
Entretanto, quem viu a partida sabe do que estou falando. E quem não assistiu, certamente se arrependeu.
Mais uma vez, o Flamengo se mostrou – em termos de raça e entrega – semelhante ao time da década de 1980. Começou o jogo e manteve um ritmo intenso durante todo o tempo. Confesso que achei que o time não conseguiria sustentar essa vontade até o final, mas fui surpreendido.
Entrando em campo sem Cáceres para ajudar na marcação e sem Vagner Love na linha de frente, o Flamengo pareceu impotente. No entanto, não posso atribuir apenas isso ao empate sem gols. Perdemos inúmeras chances. Conseguimos criar, mas não converter.
Felipe, em um lance de ataque do Bahia, fez uma defesa incrível com a mão direita. Era uma bola difícil, e, se não fosse por aquela intervenção, poderíamos ter nos arruinado para o resto do jogo. Aconteceu em um momento em que o Flamengo atacava incessantemente, buscando o gol sem medo.
O Bahia, que veio ao Rio apostando em contra-ataques, não incomodou muito o gol de Felipe, exceto nesse lance.
O Flamengo também contou com as entradas de Adryan e Wellington Bruno – este último estreante no time.
Adryan se destacou, subindo ao ataque sem medo e se entregando em todos os lances; ele cobrou escanteios e até bateu uma falta que passou perto do gol.
Wellington Bruno, por sua vez, foi ousado em suas poucas oportunidades, mas é claro que não posso comentar muito sobre ele ainda, já que praticamente não jogou.
Ibson e Léo Moura continuam na mesma: em alguns momentos ajudam, mas na maioria das vezes apenas atrapalham. Não são mais os mesmos de outros tempos.
Frauches e González tiveram uma partida razoável. É, só isso mesmo!
Magal na lateral foi o que sempre foi: nem genial, nem um horror. Já Wellington Silva, que eu pensava que seria mais um dispensado facilmente pela diretoria, está se destacando em campo – no bom sentido, claro.
Renato, que está de volta, traz uma nova dinâmica ao time. Sua permanência exclui o retorno de Cáceres para a posição que ocupava. Não vejo isso como um problema para Dorival; é uma questão de bom senso saber utilizá-los corretamente.
Cléber Santana foi mais uma vez produtivo, com uma bola na trave e alguns lances audaciosos. Foi mais uma boa partida. E para encerrar essa análise do time, menciono Hernane, Liedson e Nixon.
Hernane teve uma atuação razoável, ainda sendo lembrado pelo gol contra o Coritiba, na vitória do Flamengo por 3 a 1, e também pelo gol contra o próprio Bahia, na vitória por 2 a 1 em Salvador.
Liedson não é mais o “levezinho” que a torcida adora chamar, mas foi produtivo ontem e ainda pode nos ajudar muito.
Nixon, que entrou no segundo tempo, é um garoto com futuro. Resta ao Flamengo saber ‘lapidá-lo’ da melhor forma possível. Ele é rápido e sabe jogar.
No geral, o que mais dificultou o Flamengo, tanto contra o Fluminense quanto contra o Bahia, foi o excesso de azar. O time cria, joga bem, corre e se dedica ao máximo, mas a bola simplesmente não entra.
Para nós, esperar é uma palavra chata. Mas o jeito é aguardar que essa maré de azar passe!
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