Para um bom início, um péssimo fim.

Ano passado, Goiás e Flamengo protagonizaram um duelo de semifinais de Copa do Brasil. Onde o Flamengo saiu vencedor, indo à final e sendo tri-campeão. Mas ontem a história era diferente. Em um lugar diferente, com dois times diferentes e num cenário também diferente. Era em Cuiabá, por decisão do Goiás de fazer “caixa”, e com maioria de torcida rubro-negra.

Luxemburgo mandou a campo o Flamengo num 4-3-3 com Paulo Victor; Léo Moura, Wallace, Marcelo e João Paulo; Recife(Mugni), Márcio Araújo(Gabriel) e Canteros; Everton, Eduardo da Silva(Arthur) e Alecsandro. Uma formação ofensiva, voltada ao contra-ataque, porém com um meio-campo improdutivo.

Para um bom início de primeiro tempo, em que o Flamengo afogou o Goiás em seu campo defensivo, com Everton correndo muito – como de costume – do lado esquerdo, Eduardo da Silva sumido e meio travado do lado direito. Alecsandro também exemplo da bagunça que o time virou em minutos. Sempre voltava para buscar jogo e como na maioria das vezes, sem conseguir dominar a bola e conduzi-la ao ataque. Isso sem contar o fato de ainda ser um time afobado e precipitado.

No segundo tempo, retornado sem mudanças, o panorama se seguiu. O Flamengo sufocando o Goiás de início e relaxando depois. E com chances. Vide o início do jogo quando Márcio Araújo sozinho cabeceou rente a trave e mandou pra fora, Eduardo da Silva teve uma ótima chance no segundo tempo após cabeçada de Canteros e bateu em cima de Renan. Fora isso, fico me perguntando o porquê de tanta insistência em Alecsandro querer fazer um gol de bicicleta quando o jogo estava difícil até de controlar a bola ao chão. Foram ao menos 3 chances, todas erradas.

Luxemburgo ainda promoveria as entradas de Mugni na vaga de Recife, Gabriel por Márcio Araújo e Arthur por Eduardo da Silva – este último já em plenas condições de atuar os 90 minutos, mas que tivera um jogo apagado.

O jogo foi resolvido com gol de Samuel aos 25 minutos do segundo tempo. Após receber passe de Erik, Samuel bateu no canto esquerdo de Paulo Victor, quase ao meio do gol, abrindo o placar.

Partida que não foi fácil para o Goiás também, mas com esse gol ajudou a tranqüilizar o time que, mesmo mandante, também havia proposto o contra-ataque. Bem veloz e com troca incessante de posições, por sinal. Mas que não passou sufoco, haja vista que o Flamengo era um time exausto aos 45 do segundo tempo e sem meio-campo. Não havia compactação entre os três setores. Com isso, o Goiás aproveitou-se e apenas tocou bola até garantir os três pontos e sair da Arena Pantanal não apenas com dinheiro no bolso.

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Tulio Rodrigues