Satisfatório.

Uma semana conturbada nos bastidores. Com falácias do presidente da FERJ, suposta agressão a Ricardo Berna – goleiro do Macaé, instantes antes do jogo no Estádio Cláudio Moacyr Azevedo -, Paulo Victor deixando o campo enquanto sangrava na cabeça e um fim de primeira rodada(pelo menos para o Flamengo) com Alecsandro no gol. Assim iniciou-se mais um Campeonato Carioca, em que, na atual conjuntura, Flamengo e Fluminense disputarão o campeonato sob protesto, em razão de discordâncias internas acerca do regulamento da competição – cuja não tem mais atração alguma.

O Macaé foi ao jogo num 4-4-2, na tentativa de fazer um jogo equivalente ante o Flamengo. Já Luxemburgo mandou o Flamengo num 4-3-3 com: Paulo Victor; Léo Moura, Wallace, Samir, e Anderson Pico; Cáceres, Canteros e Arthur Maia; Everton, Nixon e Marcelo Cirino.

Com clara opção pelo contra-ataque, o Macaé começou o jogo no aguardo do Flamengo, esperando o erro do rubro-negro. O Flamengo começou bem: marcação por pressão, toques rápidos  e tentativa de envolver o mandante. Só que não manteve a pegada inicial e deixou o Macaé solto para tentar incomodar de alguma maneira. E conseguiu!

Aos 42 minutos do primeiro tempo, Diego foi à linha de fundo e cruzou para Pipico, que se antecipou a Samir – que também escorregou – e abriu o placar no Cláudio Moacyr Azevedo.

No retorno ao segundo tempo, Luxemburgo substituiu Nixon por Alecsandro. E Alecsandro, que pode não ter a melhor qualidade técnica, mas decide sempre que preciso, provou mais uma vez. Aos 12 minutos o Flamengo pressionava o Macaé, quando Wallace recebeu na ponta direita e cruzou para a área. Alecsandro de cabeça fez o primeiro gol do Flamengo no Campeonato Carioca deste ano.

A torcida que na grande maioria das vezes fica calada, “acordou” nesse exato momento. O Flamengo seguiu impondo seu ritmo em busca da virada, que era completamente possível. Até que aos 27 minutos do segundo tempo, Paulo Victor, num cruzamento, pula para dividir com Aloísio. Ambos se chocaram e o goleiro teve de sair de campo, sangrando. Após fazer as três substituições a que tem direito, Luxemburgo não teve opção. Alecsandro pegou a camisa do goleiro e assumiu a responsabilidade provisória. Foram pouco mais de 10 minutos e nenhum gol sofrido, até porque o Macaé também não se lançou ao ataque. O resultado, de certo modo, foi satisfatório.

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Tulio Rodrigues