Um belo tapa na cara.
Ficha técnica da partida:
Escalação do Grêmio: Victor; Edílson, Werley, Gilberto Silva, Pará; Fernando, Souza, Léo Gago; Marco Antônio, Marcelo Moreno, Kléber. Técnico: Vanderlei Luxemburgo. Esquema: 4-3-3
Escalação do Flamengo: Paulo Victor; Wellington Silva, González, Marllon, Magal; Aírton, Luís Antônio, Renato Abreu, Ibson; Hernane, Love. Técnico: Joel Santana. Esquema: 4-4-2
Cartões Amarelos: Tony, Fernando(Grêmio). Marllon, González, Aírton(Flamengo).
Gol(s): Marcelo Moreno(32 min/1º tempo), Werley(4 min/2º tempo) (Grêmio).
Arbitragem: Wilson Luiz Seneme. Auxiliares: Vicente Romano Neto, João Bourgalber Nobre Chaves.
Um belo tapa na cara.
O Flamengo não vencia o Grêmio no Olímpico desde 1994, quando o fez com gol de Nélio. São quase 20 jogos na capital gaúcha com ampla e indiscutível vantagem dos gremistas; com alguns empates e muitas vitórias. Grêmio vinha de uma derrota e desclassificação na Copa do Brasil, perante o Palmeiras, e sabia que precisava muito da vitória para buscar novos ares neste ano.
Já o Flamengo vinha de duas vitórias seguidas – jogando mal diga-se de passagem – sobre Coritiba e Santos, e tinha em mente que uma vitória sobre o Grêmio no Olímpico, poderia não acalmar de vez as coisas na Gávea, mas, deixaria o time sem tanto peso nas costas.
Com Léo Moura ainda machucado, Joel novamente optou por Wellington Silva na lateral direita; a demasia de volantes se seguiu e na frente, Hernane começara ao lado de Love. Sua primeira partida como titular, sua chance para quem sabe, se firmar.
Mas é fato que o Flamengo foi posto na roda no primeiro tempo. O Grêmio mesmo sem estrelas, conseguiu facilmente se sobressair sobre o elenco rubro-negro. Marcelo Moreno não sabia, mas estava em tarde inspirada. Junto de Kléber, agonizaram a zaga do Flamengo e fizeram Paulo Victor trabalhar bastante.
Erros de passes em sequencia, pouca criatividade e objetividade, marcação desordenada e descontrolada e raríssimas chances de gol; exceto com Renato Abreu de falta. Esse foi o Flamengo do primeiro tempo.
E como foi falado mais acima, Marcelo Moreno foi acionado e correspondeu. Em jogada pela direita, o atacante saiu driblando a zaga rubro-negra, demorou mas tirou Paulo Victor da jogada e com extrema calma, tocou no canto esquerdo do gol rubro-negro. Marllon tentou salvar com a esquerda, mas não deu.
O Flamengo que veio a campo no primeiro tempo, atrasado em 6 minutos, foi ao vestiário com 1 gol atrás no placar e o peso nas costas, aumentando.
Fim de primeiro tempo.
No retorno à segunda etapa, apenas o Flamengo mexeu. Bottinelli – em tentativa de arrumar o meio – entra no lugar do sumido e bem desajeitado Wellington Silva. Com o andar do segundo tempo, o Grêmio também fez alteração. Pará saiu para a entrada de Toni. No Flamengo não deu certo, no Grêmio foi o contrário.
Logo no início da segunda etapa, escanteio fechado e bem cobrado por Edílson, que Werley no primeiro pau desvia forte e manda no fundo do gol de Paulo Victor. Difícil evitar.. o gol.
Antes do gol, Marcelo Moreno ainda teria nova chance em chute cruzado, Paulo Victor no esticar dos dedos, colocou pra fora.
O Grêmio tinha o jogo nas mãos e soube controlá-lo, já o Flamengo ficou à mercê de uma jogada brilhante de Love ou de Bottinelli. Nada aconteceu. E também os dois não jogam sozinhos.
Luís Antônio se lançou ao ataque, mas nada adiantou. O Grêmio soube se segurar. Só que não existiu aquele famoso “abafa”. O Grêmio dominava o jogo, e o Flamengo precisando demais de gols, errava muito e pecava pelo nervosismo. Kléber ainda perdeu uma chance clara de gol, dentro da grande-área.
Filho de Bebeto, Mattheus ainda entrou no lugar de Magal, pra tentar desafogar um pouco o jogo e sair do Olímpico com pelo menos 1 gol na conta. Nada aconteceu.
O Flamengo tomou olé e um belo tapa na cara.
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