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Vitória boa, mas não garantiu a classificação

A Copa do Brasil, desde que foi criada, teve o ditado: “É o caminho mais curto para se chegar à Libertadores.” Ditado que poderia ser complementado com: “Com três gols fora de casa, nas primeiras fases, você elimina o jogo da volta.” Poderia… mas há times que não entendem — como o Flamengo.

Ontem, em Arapiraca (AL), o Flamengo teve uma chance de ouro — depois de penar contra Remo (PA) e Campinense (PB) — para eliminar o segundo jogo e concentrar-se apenas no Campeonato Brasileiro, onde vai muito mal.

No primeiro tempo, faltou inspiração, aquele “algo a mais” para o Flamengo chegar de vez ao gol do ASA. A melhor chance talvez tenha sido com González, cabeceando e obrigando Gilson a tirar com a ponta dos dedos.

No segundo tempo, quase o mesmo panorama. O Flamengo rifava muito a bola e não a tocava tanto. Quando o fazia, era chance certa de gol. Como quando Nixon roubou a bola na parte baixa da área de ataque. O goleiro estava fora do gol e Marcelo Moreno completou.

No segundo gol, uma cortesia: Marcelo Moreno lançou Nixon na frente, que ganhou na arrancada e tocou na saída de Gilson para fazer o segundo.

Nixon entrou no jogo, assim como Adryan, mesmo que um pouco apagado. A única ressalva que os rubro-negros precisam fazer, infelizmente, é sobre Carlos Eduardo. Enquanto ele não se livrar desse receio de jogar, não vai render em clube nenhum.

Vitória boa, mas que ainda não garantiu a classificação. Poderia ter feito os 3 a 0, mas não fez. E que o Vasco seja um divisor de águas para o Flamengo. Já que, se na Copa do Brasil a vida anda fácil, no Brasileiro ela não dá mostras disso.

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