A festa global da Nação: Flamengo celebra o tetra com atos históricos no Brasil e em Lisboa
O tetra da Libertadores provocado pela vitória do Flamengo não ficou restrito às ruas do Rio ou ao entorno do Maracanã. A celebração se espalhou por cidades brasileiras de portes distintos e cruzou o oceano até Lisboa, onde a comunidade rubro-negra mostrou por que o clube carrega uma das maiores massas de torcedores do planeta. A mobilização surgiu assim que o apito final confirmou o título no sábado (29) passado e, desde então, vídeos de milhares de flamenguistas reunidos se multiplicam com impressionante velocidade nas redes sociais.
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A peregrinação visual começa em Ituiutaba, no interior de Minas Gerais. Carros, motos e bandeiras ocupam as principais avenidas da cidade ainda na madrugada do título. Em Uberlândia, o cenário assume contornos de final de Copa do Mundo. Ruas congestionadas, rojões, fogos e um mar de camisas rubro-negras que transforma o entorno da Praça Sérgio Pacheco num grande corredor de celebração. A atmosfera se repete em Rondonópolis, onde um ônibus chega a balançar diante do peso dos torcedores que, em êxtase, tentam registrar cada segundo de um dia que já nasce histórico.
O movimento segue para o Centro-Oeste e alcança Cuiabá, que presenciou uma carreata tão extensa que acabou tomada como referência para outras cidades. A mesma energia aparece em Delmiro Gouveia, no sertão alagoano, onde o fluxo de motos e automóveis praticamente paralisa o trânsito local. Em João Pessoa, a festa vira bloco de rua, com o hino do Flamengo ecoando por quarteirões inteiros.
A sequência de registros forma uma crônica espontânea do território rubro-negro. Em Ponta Grossa surgem torcedores fantasiados, cabeças de porco, fogos coloridos e um entusiasmo que desafia o frio do Paraná. Já em Boca do Acre, no Amazonas, a comemoração assume um tom caseiro e emotivo. Um torcedor agradece entre lágrimas pelo título e caminha pela casa mostrando a família reunida. O vídeo viraliza e adiciona uma camada humana ao mosaico de celebrações.
LIVE COMPLETA:
O mapa avança para São João del Rei e Palmas. Nesta última, a multidão impressiona pela densidade. Torcedores escalam estruturas públicas, cantam sem intervalo e transformam a noite quente da capital tocantinense num enorme reduto rubro-negro. Em Monção, no Maranhão, o clima lembra desfile cívico, com centenas de motos e bicicletas formando uma procissão ruidosa. Caratinga repete o fenômeno e lota os arredores do centro com bandeiras estendidas sobre carros e caminhonetes.
A festa ganha cores ainda mais amplas quando o mapa atravessa o Atlântico. Em Lisboa, grupos de brasileiros se reúnem em praças, bares e ruas estreitas do centro histórico. O canto “É campeão” corta o ar frio de outono e reúne emigrantes, estudantes e famílias que transformam a capital portuguesa num espaço paralelo de celebração. O entusiasmo cresce conforme vídeos chegam de outros pontos do país, como Porto e Braga, ampliando a percepção de que o Flamengo supera fronteiras e se impõe como fenômeno cultural.
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CASO PREFIRA OUVIR:
A expedição audiovisual volta ao Brasil e percorre Pereiro, no Ceará, terra do torcedor Euclides, que organiza uma verdadeira motociata em ritmo de carnaval. O cortejo parece infinito e reúne motos de todos os tamanhos, buzinas, fogos e bandeiras que ondulam no vento. Em seguida surgem registros de Jataí, onde torcedores escalam caminhões de lixo para acompanhar a comemoração, e de Brasília, com embaixadas rubro-negras ocupando amplos trechos das avenidas da capital federal.
A jornada se encerra em Maricá e Serra Negra, no Rio Grande do Norte. Cada cidade apresenta sua versão da festa, mas todas se conectam pela mesma ideia: o Flamengo desperta um sentimento que atravessa distâncias e se torna bandeira afetiva. Não há marketing que explique esse tipo de mobilização. O que se vê é paixão simples, repetida ao longo de estados, fronteiras e fusos horários. O tetra da Libertadores catalisa tudo o que a torcida construiu ao longo de décadas de devoção, e o conjunto de imagens que circulam desde o título revela uma verdade difícil de ignorar. O Flamengo, além de vencedor em campo, viveu uma das maiores celebrações populares já documentadas por torcedores em tempo real.
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Por Tulio Rodrigues (@PoetaTulio)
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