A nova era do Clube de Regatas do Flamengo

Bem, como assim “nova era”? Está maluco?
Não, não estou. Estou sendo otimista e realista. Depois de três longos anos marcados por vexames, decisões baseadas no “achismo” da presidência e do conselho diretor, ficou claro que as coisas estavam longe de estar certas. Disseram que estava tudo resolvido, mas vimos o contrário: dívidas tributárias sendo executadas por falta de cumprimento nos acordos. Pois bem, a antiga gestão saiu, e agora entra a tão aclamada e promissora chapa azul, composta por profissionais altamente capacitados em suas vidas pessoais e profissionais, além de apaixonados pelo Flamengo. Vamos aos fatos.

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Contrato com a Adidas: Um grande passo
O contrato com a Adidas é excelente! Sem desmerecer a OLK, mas a Adidas oferece muito mais qualidade e renome. Apesar de alguns erros na forma como a negociação foi conduzida, isso é contornável. Seja bem-vinda, Adidas! A nova diretoria já deu um importante passo ao firmar essa parceria com uma empresa que reconhece o potencial gigantesco do Flamengo.

Agora, o próximo passo é se inspirar em modelos de sucesso de outras agremiações, como Corinthians, São Paulo, Santos, Grêmio, Fluminense e Internacional. Estes clubes têm priorizado o profissionalismo e investido pesado em suas estruturas físicas e organizacionais. Os resultados estão aí: Corinthians campeão brasileiro, da Libertadores e mundial; Fluminense bicampeão brasileiro em um curto espaço de tempo.

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Aprendendo com exemplos de sucesso
É claro que somos Rubro-Negros e queremos o Flamengo no topo, mas isso não nos impede de aprender com exemplos. O Corinthians, sob a gestão de Andrés Sanchez, cresceu significativamente graças a parcerias estratégicas, como o uso de Ronaldo Fenômeno como ferramenta de marketing. O resultado foi um marketing ousado, agressivo e eficaz, que conquistou a torcida e atraiu recursos.

Já o Fluminense conta com o apoio da Unimed, que fornece total suporte financeiro. Isso lhes permite formar grandes equipes e conquistar títulos. Não se trata de inveja, mas de reconhecer que essas estratégias funcionam. O Flamengo tem potencial de sobra para se tornar novamente o maior de todos.

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Arrumando a casa
Ao longo dos anos, o Flamengo foi degradado por gestões problemáticas. Durante a era de Márcio Braga, o presidente mais vitorioso da história do clube, enfrentamos crises, dívidas e brigas para evitar o rebaixamento. Ainda assim, disputávamos títulos e víamos a famosa frase ser confirmada: “Se deixar o Flamengo chegar, já era!”.

Em 2009, conquistamos o hexacampeonato brasileiro, mas logo depois, sob a gestão de Patrícia Amorim, o clube viveu três anos de puro sofrimento. Apesar de boas intenções e melhorias na sede da Gávea, o futebol, nosso carro-chefe, foi negligenciado. Contratos mal elaborados e decisões ruins agravaram as dívidas do clube.

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O que realmente importa
O torcedor quer ver títulos e time competitivo, mas títulos só vêm com salários e compromissos em dia. Não adianta bater o pé e agir como uma “criança birrenta”, criticando uma diretoria que acabou de assumir. Agora é o momento de reformulação estrutural e estatutária.

É preciso renovar os conselhos com sangue novo e ideias modernas. Essa renovação será gradual, pois um clube esportivo é uma organização complexa. O torcedor tem todo o direito de sonhar e reclamar, mas é essencial dar tempo para que a diretoria trabalhe. Mudanças não acontecem da noite para o dia.

A nova gestão já demonstra competência ao priorizar a resolução de pendências tributárias, a captação de patrocínios e a regularização de salários. Esse é apenas o começo de uma longa caminhada rumo à reconstrução do Flamengo.

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No próximo texto, abordarei as penhoras que atormentam o clube, além de discutir patrocínios e projetos futuros. Nada oficial, apenas minha visão sobre o assunto.

Grande abraço a todos os Rubro-Negros!

SRN,
Fernando Peixoto

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