A verdade sobre o TJRJ: Bap e Willeman respondem a jornalistas e defendem o Flamengo

O vice-presidente geral e jurídico do Flamengo, Flávio Willeman, e o presidente do clube, Luiz Eduardo Baptista (Bap), responderam nesta terça (07) a uma série de insinuações feitas por jornalistas a respeito da ação movida pelo Rubro-Negro no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) contra a Liga do Futebol Brasileiro (Libra). As declarações ocorreram durante apresentação no Conselho Deliberativo e buscaram esclarecer pontos jurídicos e rebater críticas sobre a escolha do foro carioca para o processo.
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Willeman, que também é procurador do Estado do Rio, iniciou sua fala lembrando que o foro da comarca do Rio de Janeiro foi definido pelos próprios clubes no contrato da Libra. Segundo ele, não houve qualquer escolha isolada por parte do Flamengo. “As partes escolheram o foro da comarca do Rio de Janeiro. Isso consta do que foi estabelecido no contrato da Libra, para que qualquer medida pré-arbitral fosse ajuizada aqui”, afirmou o dirigente.
A fala faz referência às críticas que surgiram após o clube ingressar com uma ação cautelar pedindo a suspensão dos efeitos da assembleia da Libra de agosto, reunião na qual o modelo de divisão de receitas foi aprovado sem unanimidade. Alguns comentaristas chegaram a sugerir que o Flamengo buscava o TJRJ para obter favorecimento, insinuando proximidade política e suposta conveniência judicial.
Willeman classificou essa narrativa como mentirosa e reforçou que o contrato da Libra ampara juridicamente a ação no Rio. “O Flamengo ajuizou aqui porque é o foro previsto em contrato assinado pelas partes. Esse discurso de que o clube escolheu a Justiça que lhe seria mais conveniente é falso”, destacou. O dirigente também defendeu o Judiciário fluminense, dizendo que o Rio possui uma das justiças mais céleres e competentes do país, e que qualquer desvio de impessoalidade seria inaceitável.
Durante o mesmo encontro, Bap também abordou o tema, respondendo a perguntas de conselheiros sobre o comportamento da imprensa diante do caso. O presidente apontou que parte dos jornalistas atua de forma desinformada ou tendenciosa, confundindo a opinião pública com insinuações sobre o processo.
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“Há uma guerra de narrativas. Muitos falam sem conhecer detalhes, tentando controlar a opinião pública sem preocupação com a verdade”, afirmou. “As pessoas não sabem dos fatos e fazem pré-julgamentos. Isso é uma ignorância açodada, movida por vaidade ou por disputa de narrativa.”
Bap também rebateu diretamente nomes citados por conselheiros, entre eles Danilo Lavieri, PVC e Benjamin Back, que haviam comentado sobre o processo. Segundo o dirigente, as declarações revelam falta de apuração e erro de interpretação sobre a escolha do foro. “Nenhum juiz de primeira instância, em qualquer estado do Brasil, deixaria de conceder uma liminar diante dos fatos que apresentamos. O problema é que preferem falar antes de se informar”, criticou.
A discussão ganhou corpo após a Associação dos Magistrados do Estado do Rio (AMAERJ) divulgar nota de repúdio contra ataques à Justiça fluminense. O texto foi interpretado como resposta indireta aos comentários de jornalistas que insinuaram irregularidades no processo.
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O caso segue em tramitação no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. A Libra recorreu, mas ainda não fez uma manifestação pública detalhada sobre as acusações de transgressões estatutárias e legais levantadas pelo Flamengo na reunião do Conselho Deliberativo.
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Por Tulio Rodrigues (@PoetaTulio)
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