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Flamengo e Adidas: por que é difícil substituir a empresa alemã por outra marca global

Flamengo e Adidas: por que é difícil substituir a empresa alemã por outra marca global

O Flamengo consolidou nos últimos anos uma estratégia de se associar a marcas de alcance internacional. Betano, Mercado Livre e Shopee são exemplos de empresas com atuação global que reforçam o posicionamento do clube como potência esportiva e comercial. Nesse contexto, a Adidas ocupa papel central, não apenas como fornecedora de material esportivo, mas como símbolo dessa busca por prestígio e exposição mundial.


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O contrato atual com a empresa alemã vai até 2029, garantindo estabilidade financeira e identidade visual reconhecida em qualquer parte do planeta. Mas, ainda que o vínculo esteja longe do fim, a discussão sobre o futuro é inevitável. Afinal, como manter o mesmo patamar de visibilidade e valorização da marca Flamengo sem uma parceira do tamanho da Adidas?

O mercado oferece poucas opções. A Nike, por exemplo, é concorrente natural, mas tem uma relação consolidada com o Corinthians, o que torna improvável uma mudança para o Flamengo no curto prazo. A Puma, parceira do Palmeiras, vive situação semelhante e conta com problemas dentro da própria empresa. Fora essas duas gigantes, as alternativas perdem força em termos de escala global, investimento em marketing e distribuição internacional. É esse o ponto que preocupa: não basta estampar uma marca na camisa, é preciso que ela carregue o clube para o mundo.

A diretoria entende que o clube precisa de parceiros com musculatura financeira e capacidade de inseri-lo em campanhas globais. Essa estratégia vem de uma lógica de expansão que ultrapassa o futebol: o Flamengo quer estar entre as grandes marcas esportivas do planeta, com presença nas vitrines dos principais mercados do mundo e não apenas nas lojas do Rio de Janeiro. Por isso, o rompimento com a Adidas, embora improvável no momento, representaria uma mudança de paradigma difícil de substituir.

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Historicamente, a relação entre Flamengo e Adidas é marcada por ciclos. O primeiro contrato, nos anos 1980, vestiu gerações vitoriosas, da Era Zico à conquista do Mundial de 1981, e ajudou a moldar o imaginário visual do clube. O retorno em 2013 consolidou uma nova fase, com crescimento nas vendas, design arrojado e forte presença digital. Hoje, o Flamengo figura entre os clubes mais lucrativos da Adidas fora da Europa, resultado direto da força de sua torcida e da expansão de sua marca.

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A questão, portanto, vai além da camisa. É sobre identidade e pertencimento num cenário globalizado, em que o Flamengo tenta se posicionar entre Real Madrid, Bayern de Munique e Manchester United em termos de imagem e valor de mercado. E para isso, ainda não há substituto à altura.

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Por Tulio Rodrigues (@PoetaTulio)

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