A noite do dia 24/09 deste ano, é algo para os rubro-negros esquecerem definitivamente. Foi uma noite de reviravoltas. Em que, em questão de segundos, mais uma vez foi do céu ao inferno. Kaká ao fim do jogo, questionado sobre a arbitragem, não quis responder. Direito próprio. Porém não foi o protagonista prejudicado. Alecsandro sim, e talvez, fosse melhor nem ter perdido tempo com tal coisa.
O jogo era contra o São Paulo, no Morumbi e Luxemburgo tentava a difícil missão de vencer lá dentro. Com a ausência de Eduardo da Silva, machucado, o mesmo trocou o esquema para um 4-5-1, tentando que o time não fosse apenas defesa e sim, respeita-se seu atual modo de jogar: no contra-ataque. E foi com: Paulo Victor; Léo Moura, Wallace, Samir(Chicão) e João Paulo; Cáceres(Arthur), Canteros, Márcio Araújo, Gabriel e Everton(Luiz Antônio); Alecsandro.
A bola rolou e o São Paulo começou bem. Tocava bem a bola, fazia triangulações rápidas no meio e sem a bola marcava pressão. Não permitia o Flamengo entrar no jogo. E aos 17 minutos chegaria ao primeiro gol. Em mais uma subida fácil pelo meio, Ganso achou Pato dentro da área. O atacante supostamente sofreu uma pequena carga de Márcio Araújo às suas costas e foi derrubado dentro da área. Pênalti cobrado e convertido por Rogério Ceni. A pressão inicial somada à rapidez de seu quarteto de ataque, dava ao São Paulo a vantagem no placar. Mas não poderia ceder.
O que aconteceu quando Luxemburgo pediu que Gabriel aproveitasse as costas do lateral-direito Auro. E deu certo quando aos 35 do primeiro tempo Gabriel arrancou e bateu fraco, porém o suficiente para Rogério Ceni rebote e Everton vir como um foguete para empatar o jogo. O São Paulo ao abrir o placar esfriou e o Flamengo aproveitou-se disso.
O primeiro tempo encerrava-se com um empate e com um jeito de “Dá pra ganhar aqui hoje” para o Flamengo. Luxemburgo mandava o time de volta ao jogo sem mudanças. E foi surpreendido logo aos 2 minutos do segundo tempo. Quando Samir, sem a menor intenção, ao girar o corpo para dominar a bola, acaba tocando na mesma com a mão. A arbitragem sempre confusa, deu o pênalti. Dessa vez, para a infelicidade dos paulistas, Ceni bateu e Paulo Victor pegou em seu canto esquerdo. No rebote, “Volta, Ceni”, Everton quase faz do meio-campo.
Após o goleiro perder o pênalti, em sobra de bola na entrada da área e sem Paulo Victor no gol, pois havia saído para interceptar o lance, Pato bateu e Cáceres salvou sem drama.
Contudo o drama viria aos 28 do segundo tempo, quando Michel Bastos vai na canela de Everton na ponta direita e é expulso. Drama maior para o Flamengo que perdeu seu principal condutor ofensivo.
Após a contusão de Everton, o mesmo tentara voltar a campo, sem sucesso. Luiz Antônio às pressas entrou em seu lugar. E o Flamengo conseguiria momentaneamente o que queria. Quando aos 42 do segundo tempo, Canteros cobra escanteio na cabeça de Alecsandro, que cabeceia de costas e manda no canto direito de Rogério Ceni. Euforia rubro-negra! Infelizmente encerrada 3 minutos após, quando Luís Fabiano domina a bola entre a zaga e chuta rápido no canto direito de Paulo Victor.
Já são um, dois, três jogos. Três partidas que o Flamengo tem o resultado na mão e não consegue segurar. Culpar a arbitragem é a última instância da fraqueza de qualquer time. É de ciência de qualquer torcedor que Alecsandro reclamou um monte ao fim do jogo. Como também é de ciência dele(Alecsandro) e do torcedor, que a arbitragem nesse país é uma lástima. Entre tantos meros “porquês”, prefiro ficar com a pulga atrás da orelha quanto a dificuldade imensa que o Flamengo tem em administrar um jogo vencido. Sempre faz falta e o Flamengo sabe disso, mas parece não saber.
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