Joga no Love que ele resolve!


Espero que o amigo leitor rubro-negro, tenha visto a pitada de ironia do título desse post. Meus queridos.. Tivemos coisa de 30 dias (1 mês) para nos prepararmos para este Campeonato Brasileiro. Joel e seus ‘capangas’ tiveram 1 mês pra aparar as arestas e nos colocar de novo no páreo em uma competição nacional. Tiveram 1 mês pra arrumar a casa, contratar gente pra trabalhar e dizer: “Enfim, nação.. Estamos prontos. Agora é só a bola rolar!”

Mas, de certa forma, realmente, foi só a bola rolar para percebermos que NADA mudou. Exceto em algumas posições, como Ronaldinho que não jogou mal, Kléberson que jogou bem e deu o passe pro gol do Love e Paulo Victor que salvou nossa pátria lá atrás.

Não coloco o Love nessa conta dos que entraram bem, porque ele sumiu durante o jogo. Apenas fez o gol, nada mais!

Na disposição tática da tv, víamos que no meio-campo, tínhamos apenas Bottinelli como homem de criação. Mas na verdade, Ronaldinho deixava Love sozinho no ataque e voltava pra buscar e armar jogo. Como aconteceu várias vezes com Deivid, ano passado. Nas laterais, Léo Moura e Magal fizeram um jogo muito discreto. Apenas o primeiro que teve uns lampejos no final do jogo, mas nada de muito significativo. Nada que fosse o bastante pra mudar a história do jogo.

Ronaldinho em bola parada, no começo do jogo, quase faz. Bola passa tirando tinta do ângulo esquerdo da meta do Sport. Sport, que só teve praticamente esse susto durante todo o primeiro tempo.

O Flamengo entrou elétrico no jogo. Como quem ainda estava jogando a Libertadores. Correndo muito e disputando cada pedaço do campo. Mas foi como tomar uma vassourada no meio da canela. Quando o time carioca percebeu que o pernambucano também queria a mesma coisa, foi como se falasse: “Deixa pra lá. A casa é deles. Nós é que não vamos estragar a festa deles.”

E já que o Flamengo resolveu ir por essa ideia, por esse lado.. Paulo Victor foi quem sentiu o efeito lá atrás. Salvando umas 8 bolas cruzadas, cabeceadas, batidas e arremessadas pro gol do Flamengo.

Azar do Sport que não conseguia furar o bloqueio chamado: Paulo Victor.

Sorte do Flamengo que tinha o goleiro pra salvar lá atrás, numa noite em que todos estavam errando mais do que o “planejado”.

Fim de primeiro tempo.

Os dois times voltam pro segundo tempo, dispostos a tudo. Tanto que aos 12, o paredão, ou talvez, o verdadeiro paredão rubro-negro até então, “falhou”. Moacir recebeu na direita, deixou Magal pra trás e bateu. A bola resvalou em Léo Moura e sobrou para Marquinhos Gabriel abrir o placar, mandando a bola no ângulo. Talvez o único lugar em que Paulo Victor não pudesse pegar. 1 x 0 Sport.

Antes do gol, Joel havia colocado Amaral no lugar de Rômulo e Deivid no lugar de Bottinelli. Mudanças que não surtiram efeito algum.

Aos 20, Love recebe ótima bola de Deivid, mas tira do goleiro e do gol. Bola fora!

O Flamengo se animava e subia mais ao ataque. Léo Moura e Magal despertaram. E Deivid, como no ano passado, foi decisivo mais uma vez.

Passe de Kléberson para Love, que dentro da área, dominou, olhou e tirou de Magrão para empatar o jogo na Ilha do Retiro. 1 x 1.

Depois do gol, o Flamengo meio que cochilou novamente. A torcida, que foi ao estádio esperando ver uma ótima e convincente vitória do rubro-negro carioca, quase teve que voltar pra casa querendo matar Welinton.

Tudo isso porque após chute de Moacir, o zagueiro foi afastar de joelho e quase manda contra. Sorte que a bola foi no travessão.

Sport 1 x 1 Flamengo. É isso, amigos! Nem tenho muito o que falar. O campeonato está apenas no seu início. Muita coisa ainda vai rolar por aí. Só o que nos resta é torcer para que esse Flamengo realmente evolua com o passar do tempo e brigue pelo título! Até a próxima.

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Tulio Rodrigues