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Museu do Flamengo pode perder área de expansão para dar lugar a academia; veja os detalhes

Museu do Flamengo pode perder área de expansão para dar lugar a academia; veja os detalhes

FOTO: TULIO RODRIGUES/ SER FLAMENGO

Em dezembro de 2019, o Flamengo anunciou o projeto do seu novo museu, com ocupação total prevista de 2.000 m². O primeiro andar seria dedicado exclusivamente ao futebol, enquanto o segundo abrigaria os esportes olímpicos e a história da fundação do clube. No entanto, o planejamento deve sofrer alterações: o espaço restante, que inicialmente seria utilizado para ampliar a exposição da memória do Mais Querido, deve dar lugar a uma academia de ginástica.


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Atualmente, o museu ocupa 1.200 m², dedicados a todas as modalidades do clube em um único andar, com 14 áreas temáticas. O projeto foi concebido desde o início pela Mude Brasil, responsável pelos investimentos — parte com recursos próprios, parte por meio de financiamento da Agência Estadual de Fomento (AgeRio), além de patrocínios e incentivos das leis de esporte e cultura dos governos estadual e municipal. O valor total foi de R$ 18 milhões. Desde o início, não estava previsto o uso de recursos do Flamengo.

O museu contou inicialmente com patrocínios do Banco BRB e da TIM, ficando a cargo da Mude a captação do valor restante necessário para a expansão. Segundo fontes, essa captação nunca foi concluída, e o espaço permaneceu ocioso. Por isso, a nova diretoria busca uma alternativa que gere receita para a sede social.

O Flamengo vem negociando com três redes de academias especializadas. As conversas têm sido intermediadas pelo vice-presidente de Patrimônio Histórico, José Antônio da Rosa, fundador da Bodytech e ex-sócio da Smart Fit, atualmente proprietário da rede DNA Experience.

Em contato com a reportagem, o vice-presidente confirmou que a área inicialmente prevista para a expansão do museu deverá abrigar uma academia. No entanto, negou qualquer participação direta no negócio, afirmando que apenas intermediou as conversas. A decisão final, segundo ele, caberá ao presidente Luiz Eduardo Baptista.

Internamente, a informação repercute de forma negativa entre parte dos sócios e conselheiros, mas há quem defenda a mudança, uma vez que o espaço não tem previsão de uso e poderia estar gerando mais receita para o clube.

VEJA MAIS:

Cronologia do projeto do Museu do Flamengo:

Durante a campanha eleitoral, Luiz Eduardo Baptista, o Bap, prometeu “valorizar o Museu do Flamengo, buscando torná-lo um dos pontos turísticos relevantes do Rio” e “avaliar oportunidades para que o museu ganhe ainda mais destaque, podendo se tornar, no futuro, um dos cinco pontos turísticos mais importantes do estado”.

Em abril de 2024, o Museu do Flamengo foi oficialmente incluído no roteiro turístico da cidade do Rio de Janeiro, após aprovação de projeto de lei de autoria do vereador Marcos Braz pela Câmara Municipal.

Foto: Tulio Rodrigues/Ser Flamengo

Por Tulio Rodrigues (@PoetaTulio)

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