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Novo ataque de PVC a José Boto: comentarista diz que dirigente do Flamengo foi “irônico”

Novo ataque de PVC a José Boto: comentarista diz que dirigente do Flamengo foi “irônico”

O comentarista Paulo Vinícius Coelho voltou a dirigir críticas a José Boto, diretor técnico do Flamengo, em seu programa de segunda-feira (3). O episódio ocorreu após uma fala do dirigente sobre a arbitragem no Brasil, na qual ironizou os critérios aplicados pela CBF em lances recentes. A provocação não passou despercebida e reacendeu um embate público que se arrasta desde as primeiras semanas de Boto no futebol brasileiro.


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A nova rusga começou quando o executivo rubro-negro comentou, com sarcasmo, a expulsão do volante Evertton Araújo, na vitória do Flamengo sobre o Sport. “Ao sul do Rio de Janeiro, a arbitragem tem outro padrão”, disse, em referência indireta ao tratamento dado a clubes paulistas. O tom não agradou a PVC, que reagiu no ar. “Não vai ajudar nada ter ironia nesse caso. Todos sabem que há uma crise na arbitragem, mas comentários como esse não contribuem”, afirmou o jornalista, que citou o lance de Gustavo Gómez, do Palmeiras, para sustentar que a CBF teria revisado seus critérios de expulsão.

Segundo PVC, a entidade reconheceu erro no jogo entre Palmeiras e Cruzeiro e, na semana seguinte, orientou os árbitros a punirem com vermelho jogadas semelhantes à de Gómez. O problema, segundo ele, é que o caso seguinte envolveu justamente o Flamengo, o que reacendeu o debate. “Foi azar. O lance seguinte acontece no jogo do Flamengo, e o árbitro aplicou o cartão conforme a nova orientação. Por isso, não faz sentido ironizar”, declarou o comentarista, apontando contradição na postura do dirigente rubro-negro.

As críticas de PVC a José Boto não são novas. Recentemente, quando o português contestou o desempenho do Palmeiras em entrevistas, o comentarista já havia reagido de forma dura, chamando a postura de “lamentável”. Desde então, a relação se tornou combustível constante para discussões na imprensa esportiva, dividindo opiniões entre torcedores e colegas de bancada.

Nas redes sociais, a repercussão foi imediata. Parte da torcida do Flamengo acusou PVC de agir com “dois pesos e duas medidas”, lembrando que o comentarista raramente demonstra o mesmo tom crítico em relação a Abel Ferreira, técnico do Palmeiras, conhecido por suas explosões à beira do campo. Críticos do jornalista apontam que o tratamento dado ao português do Rubro-Negro é mais severo que o dispensado ao conterrâneo do clube alviverde.

O episódio reacende um tema recorrente no futebol brasileiro: a liberdade de dirigentes para contestar decisões de arbitragem sem sofrer reprimendas. A ironia usada por Boto, ao que parece, tocou em uma ferida antiga da imprensa esportiva, dividida entre quem defende um tom institucional e quem entende que os clubes devem reagir publicamente diante de erros reiterados.

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Enquanto o debate se prolonga, o Flamengo se prepara para a reta final da temporada e Boto segue sendo uma das figuras mais comentadas dos bastidores. O dirigente, que chegou com a missão de modernizar o departamento de futebol, agora enfrenta não apenas os desafios técnicos do cargo, mas também a pressão constante do microfone.

E, pelo visto, essa disputa de narrativa entre o comentarista e o executivo promete se arrastar por mais tempo. Afinal, no futebol brasileiro, o campo raramente é o único palco onde as disputas acontecem.

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Por Tulio Rodrigues (@PoetaTulio)

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