A torcida gigante porém tímida, de São Luís no Maranhão, viu mais um ‘amistoso’ ser realizado pelo Flamengo, bem longe do Rio de Janeiro. Jogo chato, contra o rebaixado Criciúma, que só resolveu jogar e tentar lutar contra o descenso – mesmo que muito difícil – no segundo tempo.
Para enfrentar o Criciúma num 4-4-2, Luxemburgo mandou o Flamengo num 4-3-3 com: Paulo Victor; Léo Moura, Chicão, Wallace e Anderson Pico; Cáceres, Márcio Araújo e Canteros; Gabriel, Everton e Nixon. O jogo não valia mais nada, assim como as pretensões do Flamengo no campeonato: zeradas. Mas serviu e ainda vão servir, as últimas rodadas, como teste do material humano que Vanderlei Luxemburgo tem em mãos para 2015.
Arquibancadas cheias e um torcedor animado, contudo calado. Gritava com mais euforia ao ver Léo Moura arrancando pela direita, com um drible de Everton, uma troca de passes ou mesmo com as sensacionais defesas que fez Paulo Victor no segundo tempo.
O primeiro tempo foi do Flamengo. Tinha mais a posse da bola e criava mais, mas pecava no último passe. Ainda assim foi quem abriu o placar. Gabriel que sentiu a coxa esquerda e teve que sair, dando lugar a Elton. Que na pequena área, recebeu passe truncado de Canteros e bateu travado para o gol. Era o primeiro dele com a camisa do Flamengo. Em 10 jogos não havia feito nenhum e protagonizado cenas bizarras com a bola.
Se foi o primeiro tempo, morno e chato, e um segundo tempo com mais chances, veio. Logo aos 9, Anderson Pico arranca do meio à frente, tabela com Elton, recebe na entrada da grande área, corta a marcação e bate de canhota. Pra fora! A essa altura o Criciúma já vinha ao ataque. Tentava um cruzamento aqui, um drible ali. E aos 20 minutos, lá vinha Roger Guedes. Dominou e limpou Canteros, Nixon nem viu, Chicão passou reto. Ele chegou na entrada da área e rolou para Cléber Santana que vinha em disparada às costas de Anderson Pico, pra tocar com a parte interna do pé, no canto direito de Paulo Victor e empatar o jogo.
Após o empate, Paulo Victor sofreu para conter as subidas do Criciúma, mas ao mesmo tempo se consagrou. Roger Guedes, que já tinha infernizado o meio-campo do Flamengo no lance do gol, limpou mais dois e bateu no canto de Paulo Victor, que espalmou. No rebote, cruzamento e cabeçada de Rafael Pereira em cima de Paulo Victor, que espalmou mais uma vez.
Pouco antes desse carnaval de Roger Guedes, Chicão teve uma chance de falta, mas Edson espalmou sem maiores dificuldades. Pouco antes do fim, Elton tentava uma bicicleta, que bateu na zaga e saiu.
Mugni e João Paulo ainda entraram nas vagas de Canteros e Anderson Pico, mas pouco fizeram. O Flamengo saiu do Maranhão com 48 pontos e dois jogos a cumprir tabela, numa noite em que não venceu, mas Paulo Victor brilhou.
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Já virou rotina PAULO VICTOR se destacar, quero saber quando os outros farão o mesmo.