Personalidade Rubro-Negra com Germano Medeiros

Personalidade Rubro-Negra com Germano Medeiros

O “Personalidade Rubro-Negra” dessa vez traz um personagem da casa: Germano Medeiros. Ele escreve no Blog Ser Flamengo desde o ano passado, fazendo o pós-jogo. Tenho certeza de que todos vão adorar a história flamenga deste paraibano apaixonado pelo clube. Confiram o que ele diz no Twitter e vejam que estou falando a verdade. Leiam nosso papo:

Como é sua relação com o Flamengo no dia a dia e como torcedor?

Germano: Eu diria que é a de um torcedor apaixonado. A única diferença é que, como moro longe do Rio de Janeiro, não frequento a sede do clube como os torcedores que residem na capital. Mas sou aquele tipo de torcedor que, sempre que liga o computador, procura notícias do Flamengo. Quando ligo a TV, espero que os jornais esportivos falem do clube. Me preocupo de verdade com o Flamengo. Desde o ano passado, quando assinei uma operadora de TV a cabo, comecei a acompanhar mais outros esportes do clube, como o basquete.

Quando começou a acompanhar o Flamengo mais de perto, em estádios, campeonatos etc.?

Germano: Jamais fui a um estádio ver o Flamengo jogar. Esse ainda é meu maior sonho. Minha relação diária com o Flamengo, como já mencionei, é a de um torcedor apaixonado.

Germano, você mora na Paraíba. Como faz para acompanhar o Flamengo tão de longe?

Germano: Desde 2001, quando me tornei rubro-negro, sempre que posso, assisto aos jogos pela TV (Globo, Band) e, muitas vezes, tive que acompanhar pelo rádio. Eu sempre achava muito chato apenas ouvir a narração e não poder ver o time em campo.

Para você, há alguma diferença entre o torcedor do Flamengo que mora no Rio e os de outros estados, ou o amor é o mesmo?

Germano: Acho que não há diferença de amor. A única questão é a saudade de ver o time de perto. Quem vive no Rio ou em estados próximos pode ir ao estádio, em média, 30 ou 40 vezes por ano. Já quem mora no Nordeste, por exemplo, enfrenta mais dificuldades. Mas, como eu disse, é apenas uma questão de saudade. O amor é o mesmo.

Como é o movimento de torcedores do Flamengo na sua cidade e no seu estado?

Germano: É uma honra dizer que, pelo menos na minha cidade, sou eu quem convida o pessoal para assistir aos jogos do Flamengo na TV em minha casa. São muito poucos os que se interessam. Mas eu faço a minha parte. Falando de forma mais ampla, como nunca frequentei estádios, não posso informar sobre isso, mas acredito que a vibração da nação flamenga aqui seja apaixonante.

Você tem um trabalho sobre o Flamengo na internet. Conte-nos quando começou a falar do Flamengo em blogs e em quais blogs você escreve.

Germano: Escrevo para o blog Urubu Supremo desde 2011. Desde 2009, eu tinha o desejo de criar um espaço para escrever sobre o Flamengo e “afogar as mágoas e falar o que penso”. Esse desejo se concretizou quando decidi abrir o blog Urubu Supremo. No começo, escrevia apenas os pós-jogos, sem a visão que tenho hoje sobre o futebol. Não sei ao certo, mas acho que foi em meados de 2011 que o Túlio me convidou para escrever no blog dele, o Blog Ser Flamengo. No início, eu repetia o que já fazia no Urubu Supremo, fazendo pós-jogo para ambos. Com o tempo, decidi não me limitar ao pós-jogo e fui além, cobrindo o dia a dia do clube, por exemplo. Às vezes, faço posts sobre o cenário atual do Flamengo, sobre a gestão e o que penso a respeito do momento do clube. E estamos nessa até hoje, sempre escrevendo com alegria e disposição, por amor ao Flamengo!

Conte um pouco sobre seu trabalho aqui no Blog Ser Flamengo e sua relação com os outros colunistas.

Germano: O trabalho no Blog Ser Flamengo é imensamente prazeroso. Escrevo sobre o que amo. Muitas pessoas já me perguntaram: “Deve ser difícil escrever sobre o Flamengo quando o time perde”, e eu sempre respondo: “Já vi o Flamengo passar por muito perrengue. O que estamos vivendo hoje não chega nem aos pés do que já enfrentamos no passado. Faço isso sempre por amor ao Flamengo. Não importa o momento que o clube esteja passando, gosto de escrever e falar sobre ele, mesmo que muitas vezes desabafe com raiva. Isso faz parte.

Qual o momento mais marcante e inesquecível que o Flamengo lhe proporcionou?

Germano: Com certeza, o hexa-campeonato brasileiro de 2009. Foi um dia único pra mim, o mais estranho da minha vida. Foi talvez o único dia em que não segui regras, pois fiz tudo ao contrário. Uma dessas “loucuras” foi não fazer nenhuma refeição do domingo pela manhã (dia do jogo) até a segunda de manhã. Espero que um dia eu possa viver novamente toda aquela emoção inexplicável.

Eu te sigo no Twitter e você fala muito sobre a cidade do Rio de Janeiro. Como é sua relação com a Cidade Maravilhosa? Já esteve aqui? Já viu algum jogo do Flamengo no Maracanã?

Germano: Pois é, falo bastante sobre o Rio. Estive lá apenas uma vez na vida. Passei uma semana, que foi a melhor da minha vida. Conheci lugares novos, pessoas novas, fiz novas amizades; foi tudo ótimo. Mas, infelizmente, JAMAIS tive a oportunidade de ver um jogo do Flamengo no Maracanã, muito menos no Engenhão. Espero realizar esse sonho em breve. Tomara que não demore muito.

Depois do Zico, quem é o seu maior ídolo do Flamengo?

Germano: Depois do Zico, facilmente o Petkovic. Poderia citar o Júnior, o “Maestro”, mas não tive a honra de vê-lo jogar, pois não havia nascido na época. Vi o Pet em 2001, embora eu fosse muito novo. Mas sempre digo: “Foi aquela coisa linda que ele fez em 2001 que me fez a pessoa que sou hoje”. Devo tudo a ele. O primeiro lugar é, logicamente, do Zico, mas a pessoa que me fez ser rubro-negro foi o Petkovic.

Estamos em ano de eleição no Flamengo, e um tema muito debatido é a abertura do clube para a criação de um sócio-torcedor, permitindo que mais torcedores participem do dia a dia do clube e, mais importante, votem para presidente. Como você vê essa questão?

Germano: Ultimamente, tenho evitado falar sobre a atual diretoria do Flamengo. Mas esse é um ponto muito importante para todos nós, rubro-negros. Acho que o clube deve fazer isso. Mas isso sozinho não basta. O Flamengo precisa abrir e expandir as fronteiras entre ele e nós, torcedores. A ideia de realizar amistosos por todo o Brasil é excelente para essa expansão.

O que esperar do Flamengo para o restante da temporada de 2012?

Germano: No momento, não posso esperar muita coisa do Flamengo. Mas, como sempre, torço para que o clube seja campeão brasileiro mais uma vez. Apenas a vaga na Libertadores de 2013 não é suficiente. Quero que o Flamengo pense alto, muito alto. Se somos gigantes, devemos ter grandes ambições.

Deixe um recado para a Nação Rubro-Negra.

Germano: Amigos rubro-negros, a vida está difícil. A diretoria comete erros atrás de erros, e estamos lidando com jogadores difíceis, não todos, mas alguns. Os resultados não aparecem em campo, nem fora dele, mas não podemos deixar isso nos abalar. Vamos mostrar que somos uma nação unida e que podemos virar esse jogo. Vamos espantar essa “crise” e buscar o que é nosso: os títulos! Vamos fazer os rivais tremam de medo quando chegam perto de nós. Enfim, espírito rubro-negro e guerreiro sempre. SRN.

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