Pós-Jogo – Flamengo x Botafogo – Semifinal – Taça Guanabara 2013

Germano Medeiros

Hoje era o aniversário de Zico, e ele merecia como presente a vitória, ou, pelo menos, o empate e a classificação à final da Taça Guanabara. Dorival subiu ao banco com um discurso de alerta. O Flamengo não podia se acomodar com a vantagem do empate, apenas tocando a bola, se segurando e deixando que o jogo rolasse.

Para isso, ou talvez com medo do pior, Dorival mandou a campo Carlos Eduardo – sem ritmo algum e sem entrosamento com o time. O resultado não poderia ter sido outro: um nada!

No primeiro lance de perigo do jogo, já se sentia a apatia do Flamengo com a vantagem para uma eventual classificação. Bola nos pés de Seedorf e, por afobação, González dá o bote e abre espaço para Júlio César dominar e avançar. O lateral passa por três adversários do jeito que quer, entra na área e bate cruzado. A bola bate no pé da trave e entra nas costas de Felipe. O Botafogo abre o placar e se fecha de vez.

O time, que jogava no contra-ataque desorganizado, sem velocidade, e que só tinha Seedorf como homem de criação e resolução de jogadas, organizou-se e fechou-se completamente, mesmo com jogadores menos eficientes que o Flamengo. O Botafogo passou a jogar a responsabilidade para o rubro-negro, que teve que vir para cima – afinal, a vitória era deles.

O panorama do jogo no primeiro tempo foi horrível para o Flamengo. Diferente de anos atrás, o Flamengo não tinha as laterais como sua zona de escape. Ficou à mercê do meio. E, se o meio só tocava, errava e nada conseguia, o que fazer?

Rafinha tentou, Hernane se esforçou, mas nada aconteceu. Ficou um sopro de esperança para o segundo tempo, quem sabe as coisas mudassem.

De volta ao segundo tempo, a proposta do Botafogo era contra-atacar e se segurar para não correr riscos. A do Flamengo? Se jogar para cima do adversário para buscar a vitória ou o empate que daria a classificação.

Renato Abreu e Gabriel entraram para dar uma última sobrevida ao time. Dorival optou por abrir mão da marcação e se jogar no ataque. Poderia dar certo… poderia!

FICHA TÉCNICA

FLAMENGO 0 X 2 BOTAFOGO

Estádio: Engenhão, Rio de Janeiro (RJ)
Data-Hora: 3/3/2013 – 16h (de Brasília)
Árbitro: Graziani Maciel (RJ)
Auxiliares: Rodrigo Figueiredo Henrique Corrêa (RJ) e Luiz Claudio Regazone (RJ)
Renda e público: R$ 831.380,00 / 17.554 pagantes
Cartões amarelos: Dória, Lucas, Lodeiro, Jefferson, Gabriel, André Bahia (BOT), González, Cáceres, Renato, Ibson, Gabriel (FLA)
Gols: Julio Cesar, 1’/1ºT (0-1), Vitinho, 48’/2ºT (0-2)

FLAMENGO: Felipe, Léo Moura, Wallace, González e João Paulo; Cáceres (Gabriel, 18’/2ºT), Ibson e Elias (Rodolfo, intervalo); Carlos Eduardo (Renato, intervalo), Rafinha e Hernane.
Técnico: Dorival Júnior.

BOTAFOGO: Jefferson, Lucas, Bolívar, Dória e Julio Cesar (André Bahia, 38’/2ºT); Marcelo Mattos, Fellype Gabriel, Lodeiro (Vitinho, 29’/2ºT), Seedorf e Andrezinho (Gabriel, 39’/1ºT); Rafael Marques.
Técnico: Oswaldo de Oliveira.

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