Primeira experiência como Conselheiro do Flamengo
No dia 19, terça-feira tive uma experiência nova na minha relação com o Flamengo, a de participar de uma reunião do Conselho Deliberativo com direito a voz e voto. Antes de mais nada, quero ressaltar que não faço parte e nem me guio por grupo político algum no Flamengo. Aliás, nem quero! Apesar de admirar alguns grupos políticos que hoje existem e que surgem no Flamengo, penso que minha liberdade individual de pensamento e opinião me dão a oportunidade maior de análise do que em função de uma unidade.
A reunião foi para tratar do distrato do contrato entre o Flamengo e a REX, empresa do grupo EBX de Eike Batista que tinha a posse do Morro da Viúva. Antes da reunião eu não tinha qualquer conhecimento mais profundo do que seria discutido e o posicionamento técnico e analítico dos Conselhos e Comissões do Conselho Deliberativo. O que chegou a meu conhecimento foi o posicionamento de um grupo de Conselheiros que eram contrários ao distrato como estava sendo sugerido (Grupo de Conselheiros contestam distrato com a REX do Morro da Viúva).
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As comissões de finanças, jurídica e o Conselho Fiscal deram parecer favorável ao distrato. A comissão de obras se absteve. Aliás, gostei de todas as análises, o que me deixou triste pelo motivo dos Conselheiros não receberem antes essas posições. Imagina você tomar uma decisão ali num assunto que se fala de milhões de reais ao seu clube. O grupo de Conselheiros contrários a decisão, defendiam que o Flamengo aprovando o distrato como estava, deixaria de receber uma grande soma de valor da REX, anistiando a empresa de alguns acordos. Porém, vinha o outro lado da moeda: Entrar na briga judicial e correr o risco de passar anos sem receber nada? Por que não pegar a posse do imóvel e negociá-lo? Perguntas que muitos se fizeram.
As duas posições era favoráveis ao Flamengo! Pelo bem do Clube! Mas eu não me senti naquele momento com propriedade para decidir sobre o assunto! Não daria mesmo para o Flamengo tentar algo judicialmente que nos favoreça economicamente? Não é melhor passar por cima do passado e olhar pra frente? Concordo com as duas, claro! Algumas decisões só o futuro dirá se serão boas ou não! Segundo foi colocado, há seis cartas de intenção de empresas que querem fazer negócio pelo Morro da Viúva. Sendo verdade, é o momento talvez de ganhar e esquecer o que perdeu. A oportunidade de concluir o CT, fazer nosso estádio…
Foi uma grande experiência fazer parte daquilo que amo! E participar do Conselho Deliberativo não é diferente. A intenção do texto é incentivar e fazer com que mais torcedores se tornem sócios do Flamengo e participem do seu dia-a-dia. Não é certo que poucos decidam por muitos, por uma Nação inteira!
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Como eu já imaginava: temos que ver o outro lado da história. O Túlio tem toda razão. Há motivos que justificam os dois lados do negócio: deixar o passado e partir para o que pode se fazer agora ou não abrir mão dos direitos e partir pro pau. Só estudando e analisando a fundo é que se pode chegar a alguma conclusão de qual dos dois caminhos é o melhor. Mas como o Túlio disse, tem coisas que só o tempo vai dizer se foi boa ou não. O importante é saber que pessoas de bem, como o Túlio agora como conselheiro, estão próximas do Flamengo e pensando no melhor! Eu também já pensei em me tornar sócio. Quem sabe agora, com essa gente boa lá, não me decido. Grande abraço. Saudações Rubro negras!!
Excelente análise Tulio, pra variar. Também foi minha primeira experiência como conselheiro, e concordo quando diz que os pareceres dos conselhos e comissões deveriam ter sido encaminhados aos membros do CoDe com certa antecedência, para termos tempo de digerir tamanho volume de informações.
No mais, sensação única ter participado de uma decisão tão importante para o futuro do Clube. Espero que o distrato realmente se configure na melhor alternativa para o Flamengo, e que fechemos um novo contrato o quanto antes.
Saudações Rubro-Negras!
Parabéns, Tulio. Bom saber que um grande Rubro-Negro como você entrou para o Conselho Deliberativo do Clube. Tenho interesse em me tornar sócio-proprietário também. Abraços e SRN
Vamos chegar Gil! Tem que ser sócio! Abraços e SRN!