Repórter interrompe “velório” na TNT por vice do Palmeiras e pede atenção ao tetra do Flamengo
Na segunda-feira (1), no programa esportivo De Placa da TNT Sports, a jornalista Monique Danello interrompeu um clima de velório entre comentaristas para lembrar o feito histórico do Flamengo. No sábado anterior, dia 29 de novembro, o Rubro-Negro derrotou o Palmeiras por 1 a 0 no Estádio Monumental de Lima, no Peru, gol do zagueiro Danilo, conquistando a Copa Libertadores da América. Com a vitória, o time carioca tornou-se o primeiro clube brasileiro tetracampeão do torneio continental. Apesar disso, os debatedores lamentavam um lance polêmico da partida (um possível cartão vermelho para Pulgar), dando ênfase aos erros de arbitragem. Foi nesse momento que Danello tomou a palavra, afirmando que o foco deveria ser outro: os méritos do campeão.
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O Flamengo aproveitou as redes sociais para provocar o rival paulista e o próprio Andreas Pereira, volante que havia falhado em um gol na final de 2021, quando defendia o clube rubro-negro. Em postagens históricas, o Fla publicou uma montagem de Andreas como entregador de delivery, dizendo: “Entendam uma coisa: ninguém, repito, ninguém morre nos devendo”. As provocações rapidamente viralizaram e incomodaram parte da imprensa. Provocações são parte do futebol e episódios semelhantes aconteceram no passado. Na festa palmeirense em 2018: na ocasião, os atletas desceram do avião em festa e dançaram ironicamente em frente a uma loja do Flamengo, com o atacante Borja imitando o tradicional “cheirinho”. Aqueles gestos foram encarados apenas como irreverência, enquanto hoje repercutem críticas por parte de rivais.
Durante o debate, Danello enfatizou os méritos do tetracampeonato. Ela mencionou que o zagueiro Danilo, autor do gol decisivo, fez história ao se tornar “o primeiro jogador a ganhar duas vezes a Liga dos Campeões da Europa e a Libertadores”. A equipe destacou que o título resultou de esforço coletivo, alta performance e persistência nos treinos. Em campo, o Flamengo passou a maior parte do jogo sobre pressão, e Danilo precisou de todos os reflexos para cabecear com perfeição aos 22 minutos do segundo tempo e dar a taça ao clube carioca. Na entrevista após o jogo, o defensor comentou ter mentalizado a trajetória da bola como uma “lei da atração” para alcançar o gol do título, prova de que o feito foi tão marcante quanto raro na história do futebol.
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Enquanto isso, a torcida rubro-negra celebrava intensamente em solo peruano e nos quatro cantos do Brasil. Imagens da final mostraram flamenguistas vibrando nas arquibancadas em Lima e até torcedores de camisa do Peru comemorando a vitória do Flamengo, evidenciando o alcance da festa. A conquista também trouxe ganhos extraordinários fora das quatro linhas. Segundo o Istoé Dinheiro, com a taça da Libertadores o Flamengo tornou-se “o primeiro clube brasileiro da história a atingir uma receita de R$ 2 bilhões em um único ano”, impulsionado pelas premiações internacionais, direitos de transmissão e vendas atreladas ao sucesso. No país, milhões de torcedores foram às ruas, trios elétricos e bandeiras vermelhas e pretas tomaram o Centro do Rio e praças pelo Brasil inteiro, mostrando que a euforia pelo título se espalhou “nos rincões” e além das capitais.
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CASO PREFIRA OUVIR:
Ao encerrar o assunto, Danello destacou que, mesmo reconhecendo lances controversos, não se deve ignorar o feito do Flamengo. Lembrou que, por vezes, torcedores e clubes usam das redes sociais para provocar rivais, e que nem sempre há reclamações. Ela frisou que o debate era salutar mas apontou que “15 minutos” falando do Flamengo em um programa de uma hora e meia parecem muito, quando o time levou a sua “taça para casa”. Nos bastidores e redes, sua intervenção repercutiu entre simpatizantes e críticos, uns aplaudiram a defesa do histórico rubro-negro, outros contestaram a veemência. Em síntese, Monique Danello colocou em cheque a narrativa predominante, restabelecendo o prumo jornalístico para que se veja o título em si, e não apenas os detalhes menores que antecederam a festa.
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Por Tulio Rodrigues (@PoetaTulio)
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