Na década de 1970, surgia na base do Flamengo o homem que mais alegrias daria à Nação Rubro-Negra. Tratado com extrema paciência e confiança, mesmo sendo dono de um talento incomparável, ele foi preparado para brilhar no momento certo. E brilhou… como brilhou!
O auge de sua carreira poderia ter sido com a camisa da Seleção Brasileira, mas o destino reservou outro palco para sua consagração: o dia 13 de dezembro de 1981, em Tóquio, Japão. Naquele dia, o Flamengo fez uma exibição monumental, atropelando o poderoso Liverpool por 3 a 0. Os ingleses, que começaram a partida com um ar de superioridade, terminaram completamente atônitos diante do espetáculo rubro-negro.
Como não poderia ser diferente, Zico foi o maestro da vitória. O primeiro gol começou com ele: recebeu a bola no meio de campo, enxergou Nunes entrando pela esquerda e, com um lançamento preciso, deixou o atacante na cara do gol. Nunes não desperdiçou e tocou na saída do goleiro Grobbelaar. Flamengo 1 a 0.
Mas Zico não se limitou a esse passe genial. Ele comandou o time com maestria, sabendo a hora de driblar, lançar, chutar e cruzar. Era um jogador completo, capaz de desmontar qualquer defesa com sua inteligência e técnica. O Liverpool sentiu na pele – ou melhor, nos pés de Zico – o que é enfrentar um craque em estado de graça.
Naquele dia, todo o time do Flamengo jogou com excelência. Sem medo, sem pressão, os jogadores encararam o gigante europeu com tranquilidade e confiança. O resultado foi histórico: 3 a 0, a primeira conquista do título mundial pelo Flamengo. E Zico, que já era ídolo, solidificava seu nome como o maior jogador da história do clube.
Ao final desta humilde homenagem, só posso expressar dois desejos: ter escrito um texto mais digno do que Zico representa para a Nação Rubro-Negra; e ter tido o privilégio de vê-lo jogar nos gloriosos anos 1980.
Sr. Arthur Antunes Coimbra, o nosso eterno Zico, parabéns pelos seus 60 anos! Que a vida lhe conceda muitos anos de felicidade e que continue nos inspirando com suas lições sobre futebol, Flamengo e caráter. Muito obrigado, não apenas pelos títulos e glórias, mas pelo exemplo de ídolo e ser humano que você é.
Para encerrar, uma frase que simboliza sua trajetória: “Uma vez Flamengo, Flamengo até morrer!”
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