A repercussão do tetracampeonato da Libertadores ainda ecoava quando Tiago Leifert, em uma análise franca durante transmissão ao vivo, deixou evidente aquilo que parte do país já admite há algum tempo. A constatação foi direta: o Flamengo ocupa hoje o posto mais alto do futebol brasileiro. O comentário sintetizou a transformação esportiva e institucional construída ao longo da última década e reforçada pela sequência recente de conquistas.
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Leifert lembrou que o peso da camisa rubro-negra não se ampara apenas no tamanho da torcida nem no alcance comercial. O salto competitivo, visível desde 2019, determinou o rumo das disputas continentais e nacionais. O ritmo imposto nesse período é objetivo. São quatro Libertadores, vários campeonatos nacionais vencidos ou disputados até a última rodada e uma consistência que poucos clubes na história do país tiveram. Para ele, só haveria dúvida sobre o maior time do Brasil quem se esforçasse para negar números tão claros.
A fala ganhou ainda mais relevo quando comparada aos dados publicados por diversos analistas. Um deles destacou que o Flamengo liderou 23 das 37 partidas do Brasileiro antes da última rodada e marcou 75 gols até então. Desde o início da era dos pontos corridos com 20 clubes, apenas duas equipes alcançaram marcas superiores: o próprio Flamengo de 2009, com 89 gols, e o Cruzeiro de 2013, com 77. O time dirigido por Filipe Luís se aproximava dessas marcas com autoridade e encontrava margem para superar o segundo maior ataque de todos os tempos.
A discussão avançou também para a cronologia do futebol brasileiro. Um levantamento amplamente compartilhado nas redes mostrou a linha histórica dos títulos nacionais desde 1971 (quando o Campeonato Brasileiro foi criado), excluindo unificações contestadas. Nesse recorte, o Flamengo foi o primeiro tetra, o primeiro penta, o primeiro octa e agora o primeiro enea. O dado desmonta discursos que tentam relativizar a hegemonia rubro-negra e reforça o peso dos títulos conquistados dentro de campo, sem revisões retroativas.
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Outro capítulo que ganhou destaque foi a lista dos clubes que conseguiram, no mesmo ano, vencer o Brasileiro e a Libertadores. Desde 1971, apenas três times alcançaram tal combinação: o Flamengo de 2019, o Botafogo de 2024 e novamente o Flamengo em 2025. O Santos de Pelé aparece em registros históricos, mas num formato que antecede a consolidação do modelo atual de Campeonato Brasileiro. Dentro do marco regulatório contemporâneo, o Flamengo lidera também esse recorte.
As estatísticas se acumulam. Melhor ataque, melhor defesa, maior saldo, mais vitórias. Em praticamente todas as métricas relevantes, o Flamengo terminou a temporada isolado. Até curiosidades históricas encontraram espaço nas conversas pós-jogo. Um perfil especializado lembrou que o clube não conquistava um título de grande porte em anos terminados em cinco desde 1965, quando o Campeonato Carioca carregava o status de competição equivalente a um nacional pela força do futebol local. A quebra desse jejum acrescentou mais um detalhe simbólico à campanha.
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Enquanto isso, programas esportivos ainda digeriam o impacto das conquistas rubro-negras. Muitos adotaram tom de desconforto diante da sucessão de feitos, o que gerou reações irônicas entre torcedores. Mas a análise de Leifert se destacou justamente por escapar da hesitação. Ele observou que, para negar que o Flamengo é o maior time do país no recorte atual, seria preciso “dobrar o cérebro no meio”, tamanha a diferença criada pelo clube em relação aos seus concorrentes diretos.
Essa combinação de resultados, memória recente e dados comparativos ajuda a explicar por que o Flamengo se coloca hoje como protagonista de uma era. Se a grandeza histórica sempre existiu, a solidez recente apenas cristalizou aquilo que Leifert verbalizou com clareza: o clube alcançou um patamar que obriga o futebol brasileiro inteiro a se reorganizar ao redor dele.
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Por Tulio Rodrigues (@PoetaTulio)
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