Uma noite digna de Bayern
O primeiro gol dos baianos veio numa falha de Adryan no meio-campo, que desistiu da jogada muito cedo e viu Hélder arriscar praticamente do círculo central. A bola viajou, Felipe não segurou e a mesma sobrou para Fernandão, que abriu o placar na Nova Fonte Nova.
O gol ligava o alerta, mas o Flamengo não viu, não sentiu. Pouco depois viria o lance polêmico: Falta cobrada para a área de defesa do Flamengo. Ali já estava impedido e o auxiliar ergueu sua bandeira. O árbitro esperou e viu Wallyson fazer o segundo. Após o lance dirigiu-se ao auxiliar, conversaram e, o árbitro que havia anulado o gol, retornou e validou novamente. O vexame que o Brasil ainda é capaz de nos proporcionar com sua arbitragem.
Primeiro tempo acabava em 2 a 0 e no segundo não seria diferente, infelizmente. Mano voltou com Fernando e Gabriel, para tentar uma última cartada que desse certo e fizesse o Flamengo ir pra cima e reverter a situação.
Porém, o Bahia que já dominava o jogo desce o início do primeiro tempo, só fechou o caixão do Flamengo. Marquinhos Gabriel aproveita cruzamento de Raul, com falha de González e chuta forte, de primeira, pra fechar o placar.
Foi o jogo que Mano fez de tudo: lançou Gabriel, Bruninho, Fernando, deu outra chance a Carlos Eduardo. Porém nada andou como planejado, ou pelo menos como esperado.
Não havia mais aquelas penetrações e infiltrações como diante do Vasco, não houve o sufoco, o abafa como diante do Botafogo e o gol ao ‘apagar das luzes’. O Flamengo não mordeu, não asfixiou, não sufocou, não fez o adversário recuar. Aceitou passivamente a iniciativa do Bahia e se recolheu. Quando foi tentar, já era tarde.
É óbvio que o time ainda vai oscilar muito até encontrar o padrão ideal, a formação, o esquema, tudo. Mas, é bom que seja lembrado: próxima rodada, contra o Atlético-MG, se repetir a atuação de hoje, apática e com medo, toma outro baile.
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