Quando divulgada a não permanência de Paulo Pelaipe na última segunda (06), várias versões surgiram pela motivação e uma delas foi de que a função do ex-gerente de futebol se confundia com a do membro da comissão técnica de Jorge Jesus, Evandro Mota. Mas na verdade, a função de um em nada tinha com a função do outro. Essa e outras informações estão no vídeo acima do quadro “Refutando com Poeta Tulio“. Confira!
Como gerente, Pelaipe tinha a função de atuar mais próximo dos jogadores, comissão técnica e ser um elo com a diretoria. Ele formava uma tríade de dirigentes na estrutura com Marcos Braz e Bruno Spindel. A outra versão para sua saída é a que o profissional não apagou o incêndio causado em Doha com a polêmica da divisão da premiação dos atletas e funcionários do departamento de futebol.
Evando Mota tem uma função completamente diferente. O brasileiro com passagens pela Seleção Brasileira, Cruzeiro e Internacional, que já havia trabalhado com Jorge Jesus no Benfica e no Sporting, tem o papel de Mental Coach, que num trabalho em conjunto com a pessoa, promove mudanças na maneira de pensar e enxergar o mundo.
Em entrevista ao Globo Esporte, definiu assim sua função: “Meu trabalho será ajudar o Jorge Jesus a implementar a formação de uma cultura da excelência, de uma mentalidade campeã. Mostrar aos jogadores onde eles podem chegar e o preço a ser pago. Vamos mostrar depoimentos de atletas que trabalharam com o Jorge, isso é melhor do que qualquer outro discurso. Temos uma abordagem a fazer com uma metodologia de trabalho de aperfeiçoamento de crescimento. Essa será a primeira tarefa“. “Atuo como um orientador para que a pessoa possa enfrentar tamanha pressão mental“, complementou.
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Em diversos sites, Evandro Mota é definido como guru motivacional, palestrante motivacional e consultor motivacional. Nada com a função de gerente de futebol.
Na coluna do jornalista PVC, no Uol, o profissional disse que sua função não se confundia com a de Pelaipe. Na matéria é dito que essa foi uma avaliação de dirigentes do Fla.
Mesmo com a enorme repercussão e crise que se criou com a saída de Pelaipe, o presidente Landim, apontado como responsável por sua saída sem comunicar os demais dirigentes do futebol, ainda não se manifestou sobre o caso. Expectativa que seja feita uma declaração após a volta de suas férias com a família.
Foto: Alexandre Vidal/Flamengo
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Por Tulio Rodrigues (@PoetaTulio)
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