A impressionante festa da torcida do Flamengo no Piauí, Ceará e pelo Brasil no tetra da Libertadores

A impressionante festa da torcida do Flamengo no Piauí, Ceará e pelo Brasil no tetra da Libertadores

O Flamengo transformou a conquista do tetracampeonato da Libertadores em um fenômeno que extrapolou fronteiras, idiomas e fusos horários. No fim de semana da decisão continental, rubro-negros espalhados pelo Brasil e pelo mundo ocuparam ruas, praças e avenidas para celebrar o título, em uma sequência de manifestações espontâneas que ajudam a explicar por que o clube se tornou uma das maiores forças populares do futebol global.


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As imagens começaram a circular poucas horas após o apito final. Enquanto o Rio de Janeiro ainda digeria a magnitude do título, cidades do interior do Amazonas, do Nordeste, do Centro-Oeste, do Sul e até da Europa Oriental já exibiam carreatas, motociatas e concentrações que pareciam romper a lógica geográfica do futebol. O Flamengo vencia no campo e, quase simultaneamente, tomava conta de territórios onde, muitas vezes, jamais havia disputado uma partida oficial.

No Amazonas, Carauari apareceu no mapa rubro-negro com uma mobilização que surpreendeu até os próprios moradores. No Piauí, Luzilândia e Piripiri transformaram avenidas em corredores vermelhos e pretos, com torcedores trajando camisas oficiais, bandeiras improvisadas e fogos que romperam a madrugada. No Ceará, cidades como Acopiara, Camocim, Quixeramobim e Frecheirinha registraram cenas que costumam ser associadas apenas a capitais, com multidões ocupando áreas centrais e bloqueando o tráfego por horas.

O mesmo roteiro se repetiu na Bahia, em municípios como Jequié, Cícero Dantas e Vitória da Conquista; no Maranhão, em Parnarama, Porto Franco e Governador Eugênio Barros; em Pernambuco, com Petrolândia lotando a orla; no Mato Grosso, em Nova Mutum; no Mato Grosso do Sul, em Corumbá; no Paraná, em Umuarama; e em Santa Catarina, em Jaraguá do Sul. Em comum, todas as cidades apresentaram celebrações que iam além do gesto simbólico: havia organização, cortejos longos e uma clara sensação de pertencimento coletivo.

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A cena mais emblemática, porém, veio de fora do país. Na Letônia, um torcedor solitário, envolto em bandeiras do Flamengo, comemorava o tetra como quem reafirma uma identidade construída à distância. O contraste entre a solidão europeia e as multidões brasileiras apenas reforçou o argumento central: o Flamengo não depende da proximidade física para existir na vida de seus torcedores.

O discurso recorrente sobre “torcida mista” perdeu força diante das imagens. Em cidades onde o futebol local tem pouca expressão competitiva, o Flamengo não surge como segunda opção, mas como escolha principal, transmitida entre gerações. A festa pós-título evidenciou que a paixão rubro-negra, mesmo distante do estádio, mantém intensidade comparável à do torcedor que frequenta arquibancadas semana após semana.

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Ao fim das comemorações, ficou a sensação de que o Flamengo venceu mais uma disputa fora das quatro linhas. O clube não apenas levantou sua quarta Libertadores, como reafirmou um capital simbólico raro no futebol contemporâneo: a capacidade de mobilizar milhões de pessoas, simultaneamente, em pontos tão distintos do mapa. Um título que se mede em taças, mas também em ruas tomadas, buzinas acionadas e cidades inteiras pintadas de vermelho e preto.

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Por Tulio Rodrigues (@PoetaTulio)

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Tulio Rodrigues

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