Atitude, Flamengo.

Oi, torcedor rubro-negro! Boa noite a você que nesta noite de 8 de novembro, pode não estar morrendo de amores pelo seu, pelo nosso Flamengo, mas vai dormir com um pouco menos de dor. O Flamengo nos frustrou na última semana que passou. E não foi pouco. Foi de uma maneira escandalosa. Vou tentar nesse texto não falar sobre Bonde da Stella e afins, porque é um assunto mastigado e nós esperamos que, também encerrado e superado. Os envolvidos foram punidos, afastados e hoje retornaram ao trabalho de fato.

Não pude ver praticamente o jogo inteiro, mas o pouco que vi me causou tristeza. Não a atuação do time, que estava razoável. Mas às vaias dirigidas a todo momento a Pará e Alan Patrick. Este último teve o protesto reduzido ao abrir o placar no Maracanã. Fez o gol, provavelmente chorou e saiu no segundo tempo. Ele marcou dois, assim como Kayke, e o Flamengo encerra a rodada com um bom resultado, uma vitória por 4-1. Para além de jogar muito, de apresentar um futebol vistoso de encher os olhos, a obrigação que o Flamengo tinha para com ele próprio, a diretoria e nós torcedores, era de vencer.

O clube vive o último mês de campanha eleitoral. Estamos na véspera de saber quem ficará na presidência no próximo triênio que vai até o fim de 2018. E independentemente de quem vença, se nosso atual presidente – o senhor Eduardo Bandeira de Mello -, Wallim Vasconcelos ou Cacau Cotta, o que deve ser prioridade, olhado seriamente no período que está por vir, é o futebol.

Se o Flamengo hoje vive uma realidade de encher os olhos na parte financeira, o carro-chefe do clube deve ser visto por outra ótica a partir do próximo ano. Não, não estou dizendo para o planejamento começar tardiamente. Falo em outra cara para o setor que mais dá lucro ao clube. Porque, me perdoe quem gosta de basquete, mas o Flamengo foi campeão do mundo em 2014 e o clube não ganhou torcida. A mesma análise serve ao remo, que faz parte da história mais que centenária do clube, mas segue a mesma linha do basquete. Não traz o mesmo retorno que o futebol quando ganha alguma coisa.

Pensamento sério, chega de apostas e vamos buscar certezas, concluir o Centro de Treinamento para oferecermos estrutura para um profissional de ponta poder desenvolver seu trabalho, termos uma filosofia de trabalho da base ao profissional e tratar com a mesma seriedade do basquete, o nosso futebol, que é o esporte principal do clube e de onde surgem receitas e novos torcedores.

Vamos pensar também em ter nosso próprio estádio? Vamos! Mas, antes de mais nada, precisamos pensar no presente, pensar no agora. Ir com calma e seguir a paciência pedida em 2013. Sim, seguirmos pacientes na reestruturação do clube. O que não podemos é parar no tempo e chegar 2025 comemorando um mundial de um século atrás e falando gracinha para o rival que vem ganhando de você no presente. Atitude, Flamengo. É disso que você precisa!

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Tulio Rodrigues