Avante, Rubro-Negros!

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Ficha Técnica da Partida

FLAMENGO X FIGUEIRENSE – 34ª rodada – Campeonato Brasileiro 2012

Data: 03/11/2012
Horário: 21:00 (HB)

Escalação do Flamengo: Paulo Victor; Leonardo Moura, Marcos González, Renato Santos, Ramon; Amaral, Renato, Wellington Bruno (Adryan), Cléber Santana (Paulo Sérgio); Liédson (Hernane), Vágner Love.
Esquema: 4-4-2
Técnico: Dorival Júnior

Escalação do Figueirense: Wilson; Elsinho, Guti, Canuto, Helder; Coutinho (Claytinho), Túlio (Jackson), Claudinei, Botti (Bruno Nazário); Júlio César, Almir.
Esquema: 4-4-2
Técnico: Márcio Goiano

Estádio: Raulino de Oliveira (Volta Redonda/RJ)
Público pagante: 4.532 pessoas
Público presente: 6.776 pessoas
Renda: R$ 61.780,00

Placar: Flamengo 1 x 0 Figueirense
Gol(s): Hernane, 26′ do 2º tempo (Flamengo)

Cartões Amarelos: Renato Santos, Ramon, Adryan (Flamengo); Guti, Túlio, Botti (Figueirense)

Arbitragem: Emerson Almeida Ferreira
Auxiliares: Fabrício Vilarinho da Silva, Katiuscia Berger Mendonça

Para qualquer rubro-negro, o Maracanã é o palco ideal para jogos do Flamengo, inclusive o de hoje, enquanto aguardamos seu retorno renovado. Quando não há alternativa e precisamos nos distanciar da nossa torcida da capital, resta encarar as circunstâncias, aceitando as condições de temperatura e pressão.

Lembro do meu primeiro Flamengo x Figueirense, que ocorreu em Santa Catarina, em 2004. Vitória do Flamengo por 1 a 0, com gol do lateral Fábio – que pouco recordo. Desde então, confrontos entre Flamengo e Figueirense raramente foram fáceis. O time catarinense sempre se mostrou um adversário complicado, seja disputando vaga na Libertadores ou lutando contra o rebaixamento, como hoje. Infelizmente, a queda do Figueirense parece inevitável.

Entraram em campo determinados, buscando o “tudo ou nada”. Lutaram e, talvez, merecessem mais, mas a arbitragem desfavorável, um problema recorrente no Brasil, foi decisiva para o revés. Esse desfecho deixa o Figueirense à beira da Série B.

Para o Flamengo, que nada tem a ver com as dificuldades do adversário, a partida foi mais um desafio complicado. Para times do mesmo porte, tamanha dificuldade seria incomum.

O Flamengo contou com a sorte: dois gols de Júlio César foram anulados incorretamente, e Hernane acertou um chute decisivo. Além disso, a fragilidade dos últimos colocados no campeonato nos favorece.

Como no jogo contra o São Paulo, Adryan foi novamente uma peça-chave, embora seus colegas evitassem passar-lhe a bola quando solicitado.

Pela primeira vez desde seu retorno ao Flamengo, em 2010, posso elogiar Renato Abreu, que vem jogando bem há um tempo. A ausência de Ibson ao seu lado e a nova função de segundo volante, atribuída por Dorival, parecem beneficiar seu desempenho.

Paulo Victor teve uma atuação neutra, realizando defesas difíceis, mas sem grande destaque. Leonardo Moura, no entanto, parece estar focado apenas em seu visual, evidenciando o fim de carreira. Na zaga, González e Renato Santos mostram uma pequena evolução, ganhando entrosamento. Amaral, Cléber Santana e Wellington Bruno, no entanto, aparentam falta de confiança e desgaste físico. O ataque, com Liédson e Vágner Love, merece uma nota 4: muito esforço, mas pouca paciência.

Para a torcida, é compreensível a falta de paciência, mas os atacantes precisam cultivá-la e se concentrar.

Felizmente para o Flamengo, Sport e Palmeiras precisarão de um esforço extraordinário para escapar. Para nós, a bola tem entrado de maneira oportuna.

Por outro lado, o possível prosseguimento da gestão de Patrícia Amorim em 2013 traz incertezas. Esperamos que não seja o caso, mas, se for, continuaremos na torcida. Próxima parada: Recife, contra o Náutico. A meta é somar 47 pontos e, idealmente, fechar o campeonato com 52. Avante, rubro-negros!

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Germano Medeiros