Carências, desatenções e falta de ânimo

Em dia de celebração pelo título do basquete, o futebol rubro-negro decepcionou. Enquanto o time de basquete levantava o troféu do NBB, o elenco de Jorginho falhou em dar à torcida o presente de uma vitória convincente contra o Atlético-PR.

Os Personagens da Derrota:

Renato Abreu: Entrou no segundo tempo, mostrando que ainda tem influência no grupo. Mas sua ausência inicial levantou outra questão: por que Rodolfo continua esquecido? Machucado? Improvável. Pergunta que só Jorginho pode responder – e que ninguém lhe faz.

Renato Santos: O zagueiro falhou grotescamente no primeiro gol. Numa cobrança de lateral, “cochilou” e permitiu que Ederson antecipasse e abrisse o placar. Zagueiro que é zagueiro corta a bola para qualquer lado – menos para o próprio gol.

Felipe: Reclamou com razão no segundo gol. Ederson, completamente livre, matou o jogo com um voleio impecável. A essa altura, Jorginho já desesperado pedia o que o time não mostrava: intensidade e agressividade.

O Jogo que Poderia Ter Sido:
Marcelo Moreno tentava jogadas individuais – a bola simplesmente não chegava. Léo Moura, em atuação medíocre, foi substituído por Rafinha, mas foi Paulinho quem surpreendeu positivamente na lateral.

Quando o placar marcava 2×0, a torcida do Atlético cantava: “Ão, ão, ão, segunda divisão!” E o futebol, ciência exata, mostrou que camisa não ganha jogo. Até que o Flamengo acordou:

O primeiro gol: Falta pela esquerda, cruzamento preciso e cabeçada certeira de Marcelo Moreno.

O empate: Após bate-rebate, Renato Abreu aproveitou e igualou o marcador – e comemorou tirando a camisa (cartão amarelo inevitável).

Verdades Inconvenientes:
Carências básicas persistem: desatenção, falta de ânimo e erros primários. Para voar alto no Brasileiro e na Copa do Brasil, o Flamengo precisa:

• Eliminar essas falhas elementares
• Mostrar vontade mesmo quando o dinheiro é curto
• Entender de vez a lição de Muricy: “A bola pune”

VÍDEO: MELHORES MOMENTOS:

Germano Medeiros