Ficha técnica da partida
VASCO X FLAMENGO – 37ª rodada – Campeonato Brasileiro 2012
Data: 24/11/2012
Horário: 19:30 (Horário de Brasília)
Escalação do Vasco: Fernando Prass; Jonas, Renato Silva, Douglas, William Matheus; Nilton, Abuda (Max), Fellipe Bastos, Marlone (Dakson); Éder Luís (Carlos Alberto), Carlos Tenório.
Esquema: 4-4-2.
Técnico: Gaúcho.
Escalação do Flamengo: Paulo Victor; Wellington Silva, Marcos González, Renato Santos, Ramon; Aírton (Adryan), Ibson, Renato Abreu, Cléber Santana (Wellington Bruno); Hernane (Nixon), Vágner Love.
Esquema: 4-4-2.
Técnico: Ivan Izzo.
Estádio: Engenhão (RJ).
Placar: Vasco 1 x 1 Flamengo
Gol(s): Nilton (Vasco); Marcos González (Flamengo).
Cartões amarelos: Douglas, Fernando Prass, Fellipe Bastos, Abuda, Jonas, Nilton (Vasco); Wellington Silva, Ramon (Flamengo).
Árbitro: Wágner do Nascimento Magalhães.
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É triste saber e comentar que o Flamengo x Vasco, ou Vasco x Flamengo, independentemente da ordem, tem perdido sua importância há um bom tempo. Confesso que tentei puxar na memória o último Flamengo x Vasco realmente empolgante e decisivo que eu tenha visto. Se for considerar os jogos disputados pelo Campeonato Carioca, esses são os mais marcantes.
Lembrar de um Flamengo x Vasco que tenha sido capaz de me fazer perder a noção de direção é uma tarefa um tanto complicada, mas depois de pensar bastante, lembrei: Flamengo 2 x 1 Vasco, Campeonato Brasileiro de 2007. O Flamengo se classificou para a Libertadores de 2008, e o Vasco ficou de fora.
Curiosamente, Ibson jogava naquele time. Talvez seja, junto com Leonardo Moura, o único jogador do elenco atual que participou daquele jogo.
Para ser honesto, eu dispensaria esse discurso inicial relembrando aquele jogo de 2007, mas de alguma forma senti que precisava mencioná-lo. Enfim, vamos ao pequeno relato sobre o que aconteceu ontem à noite no Engenhão.
Clássico quente, jogo bom de assistir, como nos velhos tempos? Certamente não. Vasco e Flamengo pareciam duas moscas mortas sobrevoando um bolo podre. Não é exagero algum usar esse tom para descrever um jogo que, aos 30 minutos do primeiro tempo, me fez ter vontade de ver um filme.
O gol do Vasco foi de uma forma tão simples que nem Nilton acreditou quando viu a bola passar pela barreira e entrar no gol de Paulo Victor. Paulo Victor, por sinal, espero que suba de produção na próxima temporada, porque ele terminou o atual ano abaixo das expectativas.
O Flamengo pressionou até o fim do primeiro tempo. Ainda tivemos dois torpedos de Renato Abreu e mais nada. O resto do time estava apático, sonolento, já vislumbrando 2013.
Durante o intervalo, o que se viu foi uma boa chuva caindo na cidade do Rio de Janeiro, deixando um jogo que já era morno ainda mais sem graça, como uma sessão de Yoga.
Sim, é correto dizer que o Flamengo mereceu o empate. Depois de tanto tentar bater à porta de Fernando Prass e tentar arrombá-la de qualquer jeito, Marcos González, o galã de novela mexicana, resolveu a parada com o ombro, após uma falha de Fernando Prass, que até então estava intocável na partida.
Simplesmente, esses jogos finais de Campeonato Brasileiro para o Flamengo têm sido assim: um marasmo. Um time que nada mais tem a buscar na competição, e com uma rodada restante, não pensa mais nos 3 pontos, mas sim na eleição presidencial do dia 3 de dezembro.
Que venha o Botafogo e com ele, o fim de mais um Campeonato Brasileiro em que o Flamengo perdeu para si mesmo.
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