Não deu, Vitória.

 

 Sem maiores sustos e mesmo com um primeiro tempo sonolento, o Flamengo foi a Manaus e deu o presente que a torcida queria: venceu por 4 a 0 e jogou bem. A equipe foi aos 51 pontos e terá a chance de se manter na oitava posição, caso termine o campeonato com outra vitória, indo aos 54 pontos.

O Vitória de Ney Franco, enfrentou o Flamengo no 4-3-2-1. A intenção era o time fechado com 4 defensores e 3 volantes, para tentar parar o 4-4-2 de Luxemburgo, que mandou o Flamengo a campo com: Paulo Victor; Léo Moura, Wallace, Marcelo e João Paulo; Cáceres, Márcio Araújo, Canteros e Everton; Nixon e Elton.

No início, a impressão era que o Vitória iria sufocar o Flamengo o tempo inteiro e tornar árdua a tarefa para os cariocas. Porém, foram apenas duas vezes em que o Vitória assustou o gol de Paulo Victor: primeiro em bate-rebate que Dinei chocou-se com o goleiro e Wallace; depois com Marcinho cabeceando em cima de Paulo Victor, que espalmou por cima.

O time queria, mas não conseguia produzir. Já o Flamengo abriu o placar aos 27 do primeiro tempo. Quando Elton, quase desequilibrado, cruzou para Everton que cabeceou no contra-pé de Roberto Fernandéz e fez 1 a 0. Porém, como Kadu raspou na bola antes de a mesma entrar, o gol foi validado contra.

O Flamengo tinha total domínio do jogo e o segundo tempo deixou isso evidente. Contudo, aos 20 minutos, o lance que o Vitória muito contestou. Dinei recebeu passe dentro da área, conduziu a bola e preparou o chute, quando foi travado por Anderson Pico e caiu na área. Na minha visão, pênalti não-marcado, na do árbitro, simplesmente nada e o jogo prosseguiu depois de muita reclamação por parte dos jogadores baianos.

Já tendo sua situação bem difícil, o Vitória viu piorar aos 23 do segundo tempo. Quando Mugni cruzou da direita e Elton cabeceou para o gol, fazendo 2 a 0. Como se não bastasse, Escudero é expulso, o que deu total brecha para o terceiro e quarto gols do Flamengo. No terceiro, Nixon arrancou pela direita e praticamente rolou para Everton vir no embalo e empurrar para o gol. No quarto, Nixon fez fila da direita para a diagonal e tocou no canto de Roberto Fernandéz.

Embora com os percalços de um ano com eliminação traumática na Copa do Brasil e um modestíssimo oitavo ou décimo lugar no Campeonato Brasileiro, Luxemburgo ganhou, com a gordura acumulada lá atrás – quando lutava para escapar da confusão -, tempo para fazer testes com seus jogadores e saber com quem pode e não pode contar para 2015. Casos como Lucas Mugni e Anderson Pico, são incógnitas, porém o segundo, pelas regulares apresentações feitas da sua chegada até aqui, tem mais chances de ficar do que o argentino – que já é jogador do Flamengo desde o início do ano, e pouco tem mostrado à torcida, aos técnicos que já o comandaram e ao próprio time.

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Tulio Rodrigues