O ego é maior que o Flamengo?

Sei não, mas os tempos são outros.

O futebol tem recebido severos golpes para pragmatizar a sua imagem,enterrar de vez a sua lírica. Não fosse o amor e sina,não fosse a quintessência, não haveria mais doação, entrega, suor, lágrimas. As arquibancadas caminhariam para o seu fim. Em tempos modernos, uma geração conectada. Se o torcedor grudava o ouvido no radinho por muitos e muitos minutos em busca de notícias, ou se necessitava não perder a hora do programa na TV, hoje em minutos, com o passar dos dedos na tela do seu Smartphone, tem uma boa resenha sobre o cotidiano do clube do coração.

É, estamos numa era onde alguém se sente melhor, mais confiante, com o impacto de uma foto sua em rede social, ou com a repercussão de algo que tenha dito (se o crédito, lhe foi dado). Uma era onde os caracteres fantasiam. Há um novo mundo nas redes, há pessoas se projetando nele. O ego de alguém pode se alimentar de coisas muito rasas, mas desde o princípio dos tempos, o seu lanche predileto sempre foi a atenção. Não bastava a mídia especular para gerar seu ganha pão (de forma duvidosa ou não). Nesta era, a busca pelo foco, pela repercussão, pelas palmas nos emoticons, tem gerado uma corrida desenfreada pelo ”furo”, mesmo por quem nada tem a ver com os meios jornalísticos, e/ou não tem credibilidade para tanto. Ser quem noticia primeiro. Ser aquele que sabia, desde o princípio. Ser aquele digno de consulta. Ser o melhor relacionado. Estar a frente.

Dentro da Nação online, intermináveis exemplos do supracitado. Engordar o ego não é pecado, mas prestar desserviço ao clube do coração, deve estar perto de ser. Disseminam, a seu bel-prazer ou influência daqueles que se omitem perante ao sigilo ou verdade, inverdades dos mais variados tipos. Além de gerar atenção indevida em algumas circunstâncias (atrapalhando muito o pouco de real que é largado na web), quando muito do que é dito cai por terra, a torcida inflamada e sedenta cai em profunda frustração. Engrossa-se o riacho dos queixumes, e a relação torcida-clube fica mais aborrecida. O momento em campo não é bom! Há quem acredite na brevidade na chegada de dias melhores (como eu), mas os vislumbra com pelo menos o mínimo de senso. Há quem também acredite, mas assim proceda pautando-se em coisas ligeiramente surreais . Alimentar a desilusão de tais pessoas é cruel. Gerar ruído para os semeadores do apocalipse aplaudirem, também não é bom negócio.

É já sem paciência que ouço ou leio pessoas arrotando serem detentoras de grandes contatos, e é com ousadia que questiono o motivo de os ter e não se propôr a pensar junto, a buscar soluções, sugerir…contribuir. E, por que motivo não? Se conter a isso! Tudo deve confluir em benefício ao Flamengo. Já existem sensacionalistas e ”barrigueiros” demais na mídia. O Fla não deve ter sequer um cisco ou pequena pedra de tropeço proveniente do seu próprio povo. É demais.

Sugestão: Utilizar tempo gasto com merchandising pessoal em cima do Fla nas redes sociais, para produzir algo de benéfico para o ele. Ou, apenas, não atrapalhar. Que tal?

Abraço e Saudações Rubro-Negras,

Bruna Uchôa.

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Tulio Rodrigues