A primeira semifinal entre Flamengo e Vasco, no último domingo, já tinha sido um jogo travado, sem tanto futebol, ou quase nenhum e mais pancadas do que toques de bola. Jonas ficou marcado pela entrada desnecessária naquele jogo, mas com a confiança de Luxemburgo, foi a campo neste domingo mais uma vez.
E infelizmente ou felizmente – porque com o jogo ainda fervente em sua mente, é difícil fazer uma análise fria e tranquila -, o Maracanã quase lotou para ver um clássico com mais destemperos e agressividades verbais e físicas do que o mais puro futebol.
Luxemburgo mandou o Flamengo num 4-3-3 com três volantes. O que pratica e literalmente foi um recado ao Vasco da sua ingenuidade. O típico “pode vir pra cima porque o meu time não terá cabeças pensantes”. Eram Jonas, Márcio Araújo e Luiz Antônio. Inclusive o terceiro saiu no intervalo sem sequer ser notado. Apenas cobrou uma falta em que a bola passou com certo perigo pelo gol de Martín Silva.
O Vasco jogou no 4-4-2 com uma marcação insuportável – verdade seja dita – e um ataque que não tem tanta qualidade assim, mas o fato de o Flamengo estar acéfalo no meio-campo ajudou bastante.
E o gol da classificação do Vasco, saiu aos 16 minutos do segundo tempo. Serginho entrou na área em arrancada e disputou na velocidade com Wallace. O zagueiro rubro-negro encostou e Serginho ao chão se foi. Pênalti mal marcado, que Gilberto bateu e converteu, fazendo o único gol do jogo.
Luxemburgo ainda fez mais alterações durante o jogo. Saíram Marcelo Cirino e Everton, para as entradas de Eduardo da Silva e Gabriel respectivamente. Ele trocava seis por meia dúzia, mas como não tinha ninguém que o “avisasse” isso, vida que segue.
Do outro lado, o Vasco seguiu fazendo seu jogo. Tinha total domínio da partida, tocava a bola, marcava muito forte e, para sua sorte também, tinha um Flamengo atordoado. Wallace que reclamara muito do pênalti, seguiu em ânimos enfurecidos até o fim do jogo, o time não funcionava, Paulo Victor por vezes abandonava o toque ao jogador mais próximo e disparava chutões pra frente na esperança que alguém resolvesse. E o time em si foi isso: chutão pra encontrar alguém que pudesse decidir. Marcelo Cirino, Gabriel, Everton, quem fosse. Foi com certeza uma das piores atuações do Flamengo nesta temporada até aqui.
Suposições e mais suposições em relação ao campeonato e à federação permeiam e ainda irão martelar mais ainda na cabeça de torcedores de Flamengo e Fluminense até que o campeonato acabe e seja “esquecido”. Wallace continuará com a imagem do cartão recebido por um pênalti que não cometeu; Luxemburgo provavelmente não esquecerá de seus três volantes e seu medo de vencer,; o árbitro do jogo.. bem, ele tem consciência do que fez(ou não fez) – como por exemplo, ao não punir com cartão amarelo Gilberto por ter ido comemorar seu gol junto à torcida, subindo a escada posta atrás do gol de Paulo Victor. E o mais feliz no fim das contas é o senhor Eurico Miranda, que conseguiu hoje o que o faz mais feliz: bater no Flamengo(não importa como).
Ficha técnica da partida
Flamengo: Paulo Victor; Pará, Bressan, Wallace e Anderson Pico; Jonas, Márcio Araújo e Luiz Antônio(Arthur Maia); Everton(Gabriel), Marcelo Cirino(Eduardo da Silva) e Alecsandro. Técnico: Vanderlei Luxemburgo.
Vasco: Martín Silva; Madson, Luan, Rodrigo e Christiano; Serginho, Guiñazu, Julio dos Santos e Marcinho(Dagoberto); Rafael Silva(Bernardo) e Gilberto(Lucas). Técnico: Doriva.
Gol: Gilberto(Pênalti) 16’ 2T.
Arbitragem: Rodrigo Nunes de Sá, Rodrigo Figueiredo Henrique Corrêa e Rodrigo Pereira Joia.
Estádio: Maracanã, Rio de Janeiro.
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