Ficha técnica da partida
Náutico x Flamengo: 35ª rodada – Campeonato Brasileiro 2012
Data: 11/11/2012
Horário: 19h30 (Horário de Brasília)
Escalação do Náutico: Felipe; Patric, Alison, Jean Rolt, Douglas Santos (João Paulo); Dadá (Dimba), Josa, Souza, Rhayner; Rogério (Araújo), Kieza.
Esquema: 4-4-2
Técnico: Alexandre Gallo
Escalação do Flamengo: Paulo Victor; Wellington Silva, Renato Santos, Marcos González, Felipe Dias; Amaral, Ibson (Bottinelli), Renato, Cléber Santana (Wellington Bruno); Hernane, Vágner Love (Paulo Sérgio).
Esquema: 4-4-2
Técnico: Dorival Júnior
Estádio: Aflitos (Recife/PE)
Público presente: 19.252
Renda: R$ 406.175,00
Placar: Náutico 0 x 1 Flamengo
Gol: Renato, 36′ do 2º tempo (Flamengo)
Cartões amarelos: Dadá, Kieza (Náutico); Felipe Dias (Flamengo)
Arbitragem:
Árbitro: Guilherme Cereta de Lima
Auxiliares: Marcelo Carvalho Van Gasse, Cleriston Clay Barreto Rios
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É raro que um jogo contra o Náutico, em Recife, se mostre fácil para o Flamengo. Costumamos passar dificuldades no Nordeste, enfrentando equipes locais. A sorte é que a torcida sempre enche os estádios onde o Flamengo joga, especialmente aqui.
Confesso que estou um tanto alheio à atual conjuntura do Flamengo, dentro e fora de campo. Sei apenas que concluímos a 35ª rodada com uma vitória sobre o Náutico, somando 47 pontos. Fora isso, tenho estado distante, por motivos pessoais que me levaram a algumas decisões e à sensação de desorientação.
Fiquei surpreso ao ver o garoto Filipe Dias na lateral esquerda. Quando a escalação apareceu na TV, pensei que era o Ramon, como de costume desde sua chegada ao clube. Também esperava ver Liédson em campo, mas quem entrou foi Hernane. No geral, a escalação não me surpreendeu, mas me intriga como Dorival parece ter perdido o rumo desde o jogo contra o Atlético-MG no Engenhão, quando o time ainda sonhava com uma arrancada rumo à Libertadores.
Perdeu-se tanto o rumo que vamos terminar o campeonato sem grandes objetivos. Sul-Americana? Desculpe, mas não é do tamanho do Flamengo.
O jogo de hoje foi reflexo da apatia que cerca o time há algum tempo: morno, sem brilho, sem energia. Náutico e Flamengo em campo pareciam dizer “não encosta em mim que eu não encosto em você.” Tudo levava a um empate sem gols, até que Wellington Bruno foi derrubado na área. Pênalti? No máximo, uma interrupção da jogada. Mas, como a arbitragem brasileira anda perdida, marcaram pênalti, convertido por Renato.
Para o restante do campeonato, o máximo que podemos alcançar é um 6º ou 7º lugar. Libertadores? Esqueça. Mesmo com três vitórias, chegaríamos apenas a 56 pontos, insuficientes para garantir a vaga.
É triste pensar que, como em tantos outros anos, poderíamos estar disputando o título, já assegurado pelo Fluminense, com méritos. Que ao menos encerremos 2012 de forma digna e que 2013 traga novos ventos para o Flamengo.
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