A saída de Joel parece cada vez mais próxima, e a diretoria já considera essa possibilidade como real. A grande questão é quem será o seu substituto.
Alguns nomes circulam na imprensa: Emerson Leão, Dunga, Renato Gaúcho, Jorginho e Jorge Sampaoli. Desses, o que mais me agrada é Jorge Sampaoli. O atual técnico da Universidad de Chile tem um perfil inovador e, com tempo e paciência, pode alcançar grandes resultados. Sampaoli, vindo da escola argentina, tem tudo para fazer o Flamengo jogar de forma ofensiva, como a torcida gosta, sendo protagonista em todas as competições.
Os outros nomes não agradam nem a mim nem à maior parte da torcida. Emerson Leão, por exemplo, não tem o perfil para o Flamengo. Assim como Joel, Leão é ultrapassado e estava sem clube antes de ser contratado pelo São Paulo.
Dunga ainda carrega o fracasso com a Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 2010. Seu estilo de jogo prioriza um futebol pragmático e defensivo, muitas vezes em detrimento de jogadores talentosos. Além disso, ele não lida bem com críticas e, na minha opinião, não teria a capacidade de suportar a pressão da torcida.
Jorginho fez um bom trabalho no Figueirense e conhece bem o Flamengo, mas sua postura de levar preferências religiosas para o trabalho, como fez no América ao mudar o escudo do clube, não me agrada. Esse estilo politicamente correto não combina.
Renato Gaúcho divide opiniões entre os torcedores. Apesar de bons trabalhos, sempre parece destinado a fracassar nas fases finais das competições. Além disso, é conhecido por ser fanfarrão e falar demais. Para mim, Renato é uma incógnita e não sei se seria a escolha ideal no momento.
Outros bons nomes estão empregados no momento, o que dificulta a busca. Chegaram até a cogitar Lazaroni, que, em comparação com Joel, seria trocar seis por meia dúzia.
Vale destacar que, se a demissão de Joel se concretizar, esse será o sexto técnico da gestão Patrícia Amorim. Andrade, Rogério Lourenço, Silas, Luxemburgo e Joel já passaram pelo comando do Flamengo desde 2010, quando o mandato de Patrícia começou.
Contratando um sexto técnico, Patrícia Amorim teria uma média de um técnico a cada seis meses, o que reflete a falta de planejamento da atual administração. Espero que, desta vez, a escolha seja acertada e que os resultados apareçam dentro de campo!
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