Que a “paudurecência” flamenga perdure!

Que a “paudurecência” flamenga perdure!

E as coisas aconteceram como de costume: nós vencemos, jogamos bem e eles, como sempre, agredindo e criando confusão! Assim tem sido desde que o futebol chegou pelo futebol bretão! Jogamos bem, vencemos com autoridade e fomos Flamengo na essência da palavra e no cerne desse nome próprio: FLAMENGO!

Confesso a vocês que me faltava tesão no estádio vendo o Flamengo jogar neste Brasileiro, mas hoje a “paudurecência” foi ferozmente controladora do meu corpo escanelado e da minha alma cética. O Flamengo, como na essência, se mostrou idêntico ao que mencionei acima! Gritei, vibrei, senti tensão e fiquei rouco! Aliás, estou rouco!

Que Flamengo gostoso de assistir! Que Flamengo vibrante de acompanhar! Que Flamengo cheio de tesão… Pergunte aos outros trinta e nove mil presentes sobre o que estou falando!

A torcida, ou melhor, nós torcedores, fomos uma atração à parte; fizemos festa, apoiamos e não paramos um minuto! Houve colunistas dizendo que a torcida vinha vivendo de marketing, mas hoje mostramos que não somos apenas marketing ou lenda; somos reais pra caramba e aquele décimo segundo jogador, o número 12 aposentado pelo Flamengo! Fomos a Nação! Há equipes que são donas de estádios, mas nós nascemos para lotá-los, independente da situação em que nosso time esteja! É a Magnética!

Falando do jogo de hoje, o Flamengo jogou como há muito não se via. O time acertou grandes sequências de passes, triangulações, tabelas e chutes de fora da área; teve de tudo! Os dois gols foram dignos do que pagamos pelo ingresso; aliás, muito mais dignos, já que rolou uma promoção e fomos premiados com dois lindos lances. O gol do Love foi uma pintura digna de placa e homenagem. O do Liedson valeu pela belíssima jogada de Wellington Silva, que não cruzou, mas deu um passe primoroso para a também bela finalização do Liedson!

O Flamengo foi tão Flamengo que todo protesto ao jogador, que em tempo Rubro-Negro foi de uma “paumolecência” sem dó, ficou em segundo plano! Apoiar e curtir aquele momento sacro de ver o Flamengo tão perto de ser Flamengo foi muito mais importante. Bem disse Leandro: alguns jogadores só vestiram a camisa do Flamengo, mas não jogaram pelo e com o Flamengo no sentido de incorporar a mística de vestir o Manto Sagrado e retribuir tal privilégio com raça e doação em campo.

Não vou me estender no texto! Divido com vocês o que para mim foi mais importante compartilhar. Se continuarmos jogando como jogamos hoje, não sei onde podemos chegar neste campeonato, mas sei para onde não iremos descer!

E que a “paudurecência” flamenga perdure e nos deixe com o corpo e a alma cheios de tesão e fogo!!!

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Tulio Rodrigues