Ressaca pós-vaga.
Teria sido algo excelente. Seis vitórias seguidas seria algo surreal e pra fazer esse time crescer de vez no ano – ainda mais depois da épica classificação de quarta-feira passada.
A torcida antes mesmo do jogo contra o Coritiba pela Copa do Brasil, já havia esgotado os ingressos e prometia uma festa linda num Maraca lotado – como aconteceu. Gritaram, pularam, incentivaram e tentaram empurrar o time rumo aos 28 pontos, o que não aconteceu.
O Flamengo, que hoje é um time velocista, “carregador de cimento” como diz Luxemburgo e que joga no contra-ataque, provou de seu próprio antídoto e, como ninguém(ou quase ninguém) esperava foi derrotado. Quando menos esperava, quando menos podia reagir e quando mais estava perto de marcar seu gol. Aos 46 do segundo tempo, Fernandinho, que havia entrado no mesmo segundo tempo, achou Luan na entrada da grande área. Luan entrou, limpou um, dois e bateu de direita no canto direito de Paulo Victor – que não deve ser crucificado por isso, pois vem numa boa sequencia e a falha no momento do gol foi da própria marcação do Flamengo.
Luxemburgo havia mandado o Flamengo num 4-4-2 com Paulo Victor; Léo Moura, Chicão, Marcelo e João Paulo; Recife, Canteros, Márcio Araújo e Mugni; Arthur e Alecsandro. Insistiu em Recife, colocou Chicão e decidiu iniciar com Arthur ao lado de Alecsandro. Eduardo da Silva entrou como de praxe, no segundo tempo e sem Mugni dessa vez, o que foi novidade, como também não conseguiu ser decisivo – o que também é novidade desde que estreou.
Apesar das mudanças e novidades, o Flamengo acuou-se ao ver o Grêmio fechado e saindo no contra-ataque, esperando um erro seu para surpreender. Ainda sem compactação, só resolveu sair pro jogo e tentar quebrar a barreira do Grêmio muito tardiamente. No primeiro tempo, Felipe Bastos por pouco não abriu o placar nas chances que teve. Seja numa falta ou num chute de fora da área. Ele testava Paulo Victor como se o mesmo fosse um iniciante no gol e como se faz também quando joga fora de casa: sem medo de ir pra cima e buscar seu resultado.
Vide a derrota para o Coritiba, na Copa do Brasil lá no Couto Pereira, não há caça às bruxas, porém voltou a haver desatenção, afobação e aceitabilidade, digamos. Aceitabilidade no fato de permitir a retranca gaúcha e não se impor e engolir o Grêmio a qualquer custo. A ressaca pós-vaga matou o Flamengo, que ainda pode recuperar, mesmo não tendo livrado-se da “confusão”, já diria Luxemburgo.
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