RETRATAÇÃO À VISTA? JUÍZES REPUDIAM ACUSAÇÕES DE PVC E BENJAMIN BACK

A Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (Amaerj) divulgou uma nota neste domingo (5) repudiando as declarações dos jornalistas Paulo Vinícius Coelho (PVC) e Benjamin Back sobre a liminar concedida ao Flamengo em disputa com a Libra. As manifestações, feitas em programas do UOL e da CNN Brasil, insinuaram favorecimento do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) ao clube, o que motivou reação da entidade.
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Os comentários ocorreram na última semana, após decisão da desembargadora Lúcia Helena do Passo, da 11ª Câmara de Direito Privado, que determinou que a verba da segunda parcela dos direitos de transmissão da Libra referente à audiência, cerca de R$ 77 milhões, fosse depositada em juízo pela Globo até nova deliberação. No programa da CNN, Benjamin Back fez ilações sobre o Tribunal do Rio, enquanto PVC, em participações em debates no UOL, fez comentário semelhante.
Em resposta, a Amaerj classificou as falas como “desrespeitosas e ofensivas” ao exercício da magistratura fluminense. “As insinuações representam uma agressão à autonomia e à independência do Poder Judiciário do Rio de Janeiro e de todo o país”, escreveu a associação, que também destacou que Benjamin Back chegou a atribuir equivocadamente ao TJRJ uma decisão do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), órgão que não tem relação com o Judiciário comum.
A entidade ainda expressou solidariedade à desembargadora Lúcia Helena, reforçando que a decisão foi “técnica e fundamentada”, e lembrou a importância da “responsabilidade e precisão das informações” no exercício do jornalismo. A nota, publicada no site oficial da Amaerj, não anuncia medidas judiciais, mas o tom do texto reflete o incômodo crescente entre magistrados com a narrativa de que o tribunal teria atuação parcial em favor do Flamengo.
A LIVE COMPLETA:
A polêmica ganhou corpo nas redes sociais, com torcedores e juristas criticando a forma como parte da imprensa tratou a decisão judicial. Em contraste, jornalistas como Mano, colega de bancada de Back na CNN, apontaram que o foro do Rio de Janeiro consta expressamente no contrato social da Libra, o que torna natural a tramitação do processo no TJRJ.
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CASO PREFIRA OUVIR:
O caso segue em aberto e, até que a Justiça decida, a receita referente à segunda parcela, de R$ 77 milhões, bem como as demais, continuará sendo depositada em juízo pela Globo. Nesta terça (7), a diretoria do Flamengo fará uma apresentação sobre o tema no Conselho Deliberativo.
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Por Tulio Rodrigues (@PoetaTulio)
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