Tenebroso

Germano Medeiros

Ficha Técnica:

Escalação do Coritiba: Vanderlei; Ayrton, Bonfim, Demerson, Eltinho; Willian, Gil, Rafinha, Lincoln, Everton Ribeiro; Deivid.
Esquema: 4-5-1.
Técnico: Marquinhos Santos.

Escalação do Flamengo: Felipe; Léo Moura, Welinton, Frauches, Ramon; Amaral, Ibson, Luís Antônio, Bottinelli; Negueba, Vágner Love.
Esquema: 4-4-2.
Técnico: Dorival Júnior.

Estádio: Couto Pereira (PR).
Público pagante: 12.033.
Público presente: 13.680.
Renda: R$ 249.499.

Placar: Coritiba 3 x 0 Flamengo.
Gols: Lincoln (16’ 1º tempo), Rafinha (11’ 2º tempo), Everton Ribeiro (26’ 2º tempo).

Cartões amarelos: Lincoln, Gil, Deivid, Raúl Ruidíaz (Coritiba); Magal (Flamengo).

Arbitragem: Sandro Meira Ricci.
Auxiliares: Altemir Hausmann, Fabiano da Silva Ramires.

Primeiramente, peço desculpas pela demora em postar o pós-jogo. Para qualquer torcedor rubro-negro, a noite deste último sábado (08/09/2012) não foi nada fácil.

Todos passaram por uma noite de insônia, nervos à flor da pele, tristeza e raiva. É simplesmente decepcionante e tenebroso ver um time como o Flamengo, que Dorival vinha organizando e colocando cada peça em seu devido lugar, voltar a ser – senão pior – do que era nos tempos de Joel Santana, em menos de um mês.

Quem viu aquele arremate fraco do Negueba logo no início do jogo poderia pensar: “Hoje vai ser diferente.” E realmente seria, não fosse a tamanha dificuldade que o Flamengo mostrou para se posicionar em campo.

Por que, quando o Coritiba armava um contra-ataque, a defesa do Flamengo estava sempre desprotegida? Que isso, meu Deus?!

É simplesmente inexplicável tudo que aconteceu ontem no Couto Pereira. Desde a falha bisonha do Welinton – que voltou a “capengar” – até os supostos gritos e palavrões de Dorival Júnior no vestiário, perante seus jogadores (boato que ainda não foi provado e que o próprio treinador desmentiu na coletiva).

Primeiro gol do Coritiba: Uma bola lançada de trás que não representava perigo algum para a zaga do Flamengo. Frauches, zagueiro de ofício, foi facilmente superado, como se você empurrasse um bêbado na rua e ele perdesse a noção de direção (desculpem se isso ofende alguém). E Muralha? O que ele estava pensando ao não acompanhar o lento ataque do Coritiba? Se você olhar o vídeo dos melhores momentos, verá que o ataque do Coritiba, no primeiro gol, não foi rápido. Tanto que Lincoln se atrapalhou, surpreso com tamanha facilidade; só havia Felipe à sua frente.

Segundo gol do Coritiba: Aos 11 minutos do segundo tempo, Welinton, pensando ser Fábio Luciano, Mozer ou até mesmo, para exagerar um pouco, Beckenbauer, cortou um lançamento para a defesa do Flamengo com uma matada no peito. Daí em diante, ele pareceu acreditar que era o Beckenbauer, tentou sair jogando e entregou a paçoca no meio da cozinha. Ele tentou driblar Rafinha, que tomou-lhe a bola, que sobrou para Lincoln. Este devolveu a Rafinha, que bateu para fazer o segundo gol.

Naquele momento, o Flamengo não tinha mais posições fixas. Voltou a ser um verdadeiro bando. Tanto que tomou o terceiro gol rapidamente. Deivid, estreante da noite pelo Coritiba, lançou Everton Ribeiro, que, sem dó nem piedade, mandou para o fundo da rede, fazendo 3 a 0 no placar.

O Coritiba deu um olé, e o Flamengo, desesperado, não soube o que fazer; era realmente um bando em campo.

Para concluir, peço desculpas mais uma vez pelo insignificante pós-jogo de hoje. Sendo realista, falo a vocês: o restante de 2012 para o Flamengo é tenebroso. Muito tenebroso!

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