ZICO É UM DOS JOGADORES MAIS CITADOS EM CANÇÕES, COM DIREITO A HOMENAGEM DE CANTORA ARGENTINA

Com certeza, Zico é um dos jogadores do futebol brasileiro mais citados em canções nos mais diversos gêneros musicais. Confira algumas homenagens que o maior ídolo do Flamengo recebeu em forma de música.

Em 1979, o ídolo foi citado em “Samba Rubro-Negro”. A composição original de Wilson Batista foi criada para homenagear os craques dos anos 50. Em 1979, no disco “Clube do Samba”, João Nogueira mudou os versos “O Mais Querido tem Rubens, Dequinha e Pavão” para “O Mais Querido tem Zico, Adílio e Adão”.

Em 1982, o cantor Bebeto citou o Galinho em “Arigatô Flamengo”, lançado no disco “Guerreiro”. O sambalanço rememora a conquista do Mundial no Japão em 1981 e o tri carioca de 1979.

No ano seguinte, após a venda de Zico para a Udinese, Moraes Moreira expressou em “Saudades do Galinho”, do álbum “Pintando o Oito”, o sentimento de todo torcedor com a partida do ídolo para a Itália: “E agora como é que eu fico/ Nas tardes de domingo/ Sem Zico no Maracanã?/ Agora como é que eu me vingo/ De toda derrota da vida?/ Se a cada gol do Flamengo/ Eu me sentia um vencedor”.

Destaque também para “Zico é o Nosso Rei”. Composição de Alexandre Pires para o documentário “Zico na Rede”, lançado em 2008. Aliás, é lindo ver a emoção do eterno Camisa 10 ao ouvir a canção pela primeira vez. A faixa não consta na discografia oficial do sambista; o único registro é o do DVD, mas a cantora argentina Gabriela Cuicchi trouxe uma nova versão no fim de 2023. Com voz e violão, ela se apropria da belíssima homenagem num portunhol maravilhoso.

Ela contou que descobriu a música ao assistir ao programa “De Zurda”, em 17 de junho de 2014, após o empate sem gols da Seleção Brasileira com o México, que tinha Maradona como um dos comentaristas na TeleSur, emissora venezuelana, durante a cobertura da Copa do Mundo no Brasil. O convidado do dia foi Zico, recepcionado com a canção.

Em 2013, na comemoração dos seus 60 anos, foi criado um projeto popular para homenageá-lo chamado “Zico 60 Anos”. Arlindo Cruz, Evandro Bocão, André Diniz, Rogê e Marcelo Tijollo compuseram o samba homônimo ao movimento, que contou com a participação de diversas vozes consagradas da música brasileira. O movimento foi importante para a confecção da estátua que se encontra no hall da sede da Gávea.

Nos seus 70 anos, em 2023, ganhou outra canção, a “Zico 70 Anos”, de André Diniz, Bocão e Délcio Luiz. Dudu Nobre, Délcio Luiz, Xande de Pilares, André Diniz, Ito Melodia, Bocão e Bruno Coimbra dão voz ao samba.

Há diversas outras canções que citam o Galinho de Quintino, como o samba da Estácio de Sá de 1995, “1967”, de Marcelo D2, e “Gol Anulado”, de João Bosco e Aldir Blanc.

Em 2014, foi enredo da Imperatriz Leopoldinense com “Arthur X: o Reino do Galinho de Ouro Na Corte da Imperatriz”. Mesmo torcedor da Beija-Flor, participou de todo o processo do desfile e esteve na Sapucaí.

VEJA A HISTÓRIA COMPLETA DE ZICO:

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Por Tulio Rodrigues (@PoetaTulio)

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