Após aumento da mensalidade em 2020, número de eleitores Off-Rio caiu em mais 50% na última eleição do Flamengo; veja

Em agosto de 2020, a direção do Flamengo resolveu fazer um reajuste de 165% na mensalidade do Off-Rio. O valor saltou de R$ 64,00 para R$ 170,00. Com isso, o número de eleitores dessa categoria com direito a voto na eleição de 2021, caiu em 55%. Foi de 729 aptos a participar do pleito, em 2018 para 322, respectivamente.


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É a primeira vez, desde a eleição de 2012, que há uma queda na participação do associado Off-Rio na escolha do presidente do Flamengo. Nos três pleitos anteriores a 2021, houve um aumento do número de sócios da categoria com direito a voto.

CONFIRA OS NÚMEROS DE SÓCIOS OFF-RIO APTOS A VOTAR NAS ÚLTIMAS ELEIÇÕES PARA PRESIDENTE:

Eleição de 2012: 147 Off-Rio I 5.990 no total
Eleição de 2015: 299 Off-Rio I 7.226 no total
Eleição de 2018: 729 Off-Rio I 8.026 no total
Eleição de 2021: 322 Off-Rio I 7.041 no total

Como se vê nos números acima, além da queda do associado Off-Rio apto a votar em 2021, o total do colégio eleitoral também sofreu uma diminuição. Saiu de 8.026 sócios com direito a voto, quando Landim venceu pela primeira vez, em 2018, para 7.041, na sua reeleição.

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No dia 09 de maio, o Conselho Deliberativo do Flamengo aprovou a inclusão do Off-Rio no Estatuto, mas com a limitação de mil associados. Atualmente, a mensalidade está no valor de R$ 240 e a categoria conta com 270 sócios no total.

Foto: Paula Reis/Flamengo

Por Tulio Rodrigues (@PoetaTulio)

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Hostilidade a jornalistas aumenta e comunicação do Flamengo "censura" mídias independentes em coletiva

Vivendo uma crise nos bastidores por diversos problemas relacionados ao futebol, o Flamengo tem feito o seu caldeirão ferver. Nas últimas semanas, uma escalada de ataques a jornalistas nos estádios e nas redes sociais vêm aumentado consideravelmente. Com o exemplo dos dirigentes do clube, torcedores também partem para fazer o […]
Vivendo uma crise nos bastidores por diversos problemas relacionados ao futebol, o Flamengo tem feito o seu caldeirão ferver. Nas últimas semanas, uma escalada de ataques a jornalistas nos estádios e nas redes sociais vêm aumentado consideravelmente. Com o exemplo dos dirigentes do clube, torcedores também partem para fazer o mesmo. Somando-se a isso, na coletiva de Paulo Sousa, Marcos Braz e Bruno Spindel no último sábado (21), nenhuma mídia independente foi liberada para fazer perguntas. Ouça nossas entrevistas e análises no seu agregador de podcast preferido: Spotify, Deezer, Amazon, iTunes, Google Podcasts, Castbox e Anchor. No dia 11 de maio, quando o Flamengo terminou o primeiro tempo contra o Altos-PI com o placar em branco, o youtuber e jornalista, Guilherme Pinheiro, fazia um vídeo com análise dos 45 minutos iniciais. No meio de sua fala, sofreu interrupção de Cacau Cotta, que não concordava com a fala do profissional. Em seguida, um convidado que estava no camarote da diretoria, em Volta Redonda, chegou ameaçar invadir o espaço destinado a imprensa. O clima antes da partida era de protesto. Faixas foram colocadas em frente a sede do clube, na Gávea e também levadas para arquibancada: "O Flamengo é do povo. Landim enganador", dizia uma delas. Além do futebol, as cobranças se intensificaram por conta da aprovação da emenda que limita a participação do torcedor Off-Rio no quadro associativo do clube. No mesmo dia, o presidente Rodolfo Landim chegou a ir até a cabine da imprensa do Raulino de Oliveira com diversos seguranças. No dia 14, na partida contra o Ceará, em Fortaleza, o momento ainda era de cobranças e protestos, algo incomum nos jogos fora do estado do Rio. O time de Paulo Sousa saiu do Castelão com um empate em 2 a 2. O gol de Nino Paraíba se deu após uma falha do goleiro Hugo. Três dias depois, quando o Fla iria receber o Universidad Cartólica, no Maracanã, novos ataques. No Twitter, o diretor amador, Cacau Cotta, ofendeu a nossa reportagem nos chamando de palhaço e covarde. As respostas foram a duas informações sobre o presidente Rodolfo Landim e Marcos Braz, vice de futebol. Reprodução: Twitter LEIA MAIS: Sandra de Sá tenta diálogo com Landim, não tem resposta e recebe apoio de Dado Dolabella em grupo com direção do Flamengo Após aumento da mensalidade em 2020, número de eleitores Off-Rio caiu em mais 50% na última eleição do Flamengo; veja Mais tarde, no Maracanã, o Flamengo bateu com facilidade o Universidad Católica por 3 a 0. Os protestos foram tímidos e quem mais sofreu com críticas foi o goleiro Hugo, que diante do momento, já havia desativado sua conta no Twitter, logo após o empate contra o Ceará. Na vitória do Flamengo, contra o Goiás, por 1 a 0, neste sábado (21), no Maracanã, um novo ataque foi feito ao jornalista Guilherme Pinheiro. Enquanto fazia uma live sobre o jogo que acabara de terminar, o também youtuber acabou sendo hostilizado por torcedores que deixavam o estádio. O time foi vaiado e novos protestos foram feitos ao presidente e ao vice de futebol.  Minutos depois, na coletiva de imprensa do treinador do Flamengo e dirigentes, o microfone não foi entregue a nenhuma mídia independente para fazer perguntas. Somente profissionais de rádio e TV foram agraciados pela assessoria de comunicação do clube. A ação foi vista como um ato de censura. Segundo foi apurado pela reportagem, o ato é uma retaliação pelas críticas feitas pelos canais que fazem a cobertura diária da agremiação. A comunicação do clube mudou a ordem das coletivas. Antes, havia uma espécie de "ordem de chegada" dentro de um grupo temporário no WhatsApp. Agora, é a assessoria de comunicação do futebol do clube que escolhe quem pode fazer perguntas. -- Por Tulio Rodrigues (@PoetaTulio) + Siga o Blog Ser Flamengo no Instagram, no Facebook, no Twitter, no Youtube e no Dailymotion

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