A retirada da Ginastica Olímpica, Natação e Judô

A retirada da Ginastica Olímpica, Natação e Judô

Vamos direto ao assunto. Desde a posse da nova gestão Rubro-Negra, algumas decisões têm gerado insatisfação entre torcedores e até mesmo entre alguns dirigentes. É evidente que, a três anos de uma Olimpíada no Rio, seria ideal manter modalidades históricas que, em um passado não muito distante, trouxeram glórias ao clube. No entanto, vamos aos fatos reais:

Foi constatado que os nadadores não treinavam mais na Gávea e que a piscina apresentava vazamentos, resultando em um desperdício de R$ 600 mil. Um prejuízo enorme! Ora, se o atleta é do clube, deve treinar no clube e vestir a camisa do clube. Outro ponto crítico foi o incêndio no ginásio utilizado pela equipe de Ginástica Olímpica. A estrutura já era precária, e o incidente agravou ainda mais a situação.

É compreensível que o clube precise colocar as contas em ordem, dado o histórico de dívidas acumuladas por gestões anteriores. A decisão de suspender as modalidades, por um lado, é benéfica para os cofres do clube, permitindo tempo para reestruturação. No entanto, considero que a medida foi precipitada. Haveria a possibilidade de buscar patrocínios específicos para essas modalidades, mantendo-as separadas do futebol, que é o carro-chefe do Flamengo.

Trata-se de uma faca de dois gumes: por um lado, há o alívio financeiro; por outro, perdemos modalidades tradicionais, que sempre fizeram do Flamengo um celeiro de atletas olímpicos. Espero que essa situação seja revertida e que, em um futuro próximo, possamos ver o clube funcionando plenamente, com todas as suas modalidades em ação.

Grande abraço,
Fernando Peixoto

Twitter: @PeixotoCarioca
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