Bater em ‘galinha morta’ é fácil!

Germano Medeiros

Mais uma vez, fico sem saber como começar um pós-jogo. Sofri horrores na noite de quinta, passei a sexta ainda péssimo, e só Deus sabe quando vou me recuperar da dor de estar no céu em um momento e ir ao inferno 20 segundos depois. É como se eu tivesse caído e quebrado sete ossos de uma vez só. É assim que me sinto desde aquela noite.

Durante o jogo, contei quantos jogadores da base e quantos contratados estavam em campo. Percebi que a maioria era da base, o que me deu um enorme alívio. Alívio porque vejo que o Joel está, pelo menos um pouco, deixando de lado os jogadores mais velhos.

O Flamengo entrou bastante modificado no jogo de hoje. O goleiro permaneceu o mesmo. Na zaga, a surpresa foi Marlon, jogador da base. Nas laterais, Magal e Galhardo atuaram pela esquerda e direita, respectivamente. No meio-campo, Kleberson e Luiz Antônio fizeram a proteção, enquanto Thomás e Bottinelli ficaram encarregados da criação. No ataque, Diego Maurício e Deivid formaram a dupla ofensiva.

A zaga me pareceu bastante lenta, como de costume, e em muitos momentos, bem insegura. Felizmente, Felipe fez ótimas defesas lá atrás. No meio-campo, Luiz Antônio fez uma excelente partida, do tipo de volante que gosto de ver jogar — não aqueles que só sabem dar chutões. Kleberson também teve uma ótima atuação e parece estar voltando à boa forma de antes, chutando melhor agora.

Na criação, Bottinelli, que caiu bastante de produção, foi ‘salvo’ por Thomás, que jogou pelo lado esquerdo, mas que às vezes trocava de posição com o argentino.

Na frente, Diego Maurício usou sua velocidade e finalização, enquanto Deivid, mais recuado, combinava bom domínio de bola com habilidade no pivô, embora seja bastante lento. Mesmo assim, finaliza bem e está em paz com a Nação!

Foi Diego Maurício quem iniciou a jogada do primeiro gol. Em um lance de Galhardo, que correu para buscar uma bola quase fora do campo, ele tocou para trás e encontrou Diego Maurício entrando na área, que tentou driblar o zagueiro do Americano. Pênalti, convertido por Deivid. Flamengo 1 a 0.

O Flamengo seguiu bem durante boa parte do primeiro tempo após o gol, mas acabou indo para o intervalo com o placar em 1 a 0.

No retorno para o segundo tempo, o Flamengo voltou cadenciando o jogo. Isso mesmo, mais uma vez ‘deitando’ na vantagem criada no primeiro tempo. Tanta acomodação deu resultado: o Americano empatou, aproveitando o bom momento. Eles atacavam mais, criavam mais, e apesar de não serem muito produtivos, tinham ímpeto e não demonstravam medo. Resultado: 1 a 1 no Engenhão.

O Flamengo sentiu o golpe e decidiu buscar a vitória. O Americano, que, se perdesse, estaria rebaixado, viu o pesadelo se tornar realidade.

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