Em time grande é assim: a pressão sempre anda lado a lado com o favoritismo. Não me surpreende em nada que, mesmo estando duas posições abaixo do nosso adversário, sejamos considerados favoritos.
Temos a responsabilidade de vencer esse jogo, não só pelo momento em que nos encontramos, mas também pelo adversário. Além disso, há um tabu de onze anos em que não sabemos o que é sair com o “score” negativo contra a “cachorrada” em jogos pelo Campeonato Brasileiro.
Já viram a parcial da venda de ingressos para o jogo? São 6.421 ingressos vendidos até sexta-feira. A fila para a compra de ingressos está às moscas. O que me surpreende é a torcida adversária preferir assistir ao clássico pela TV. O time da “cachorrada” está bem posicionado, e até levar o humilhante 5 a 0 do fraco Coritiba, toda a imprensa dizia que eles jogavam o melhor futebol do Brasil. Será que isso não é suficiente para a torcida deles ir ao estádio? Para mim, isso só demonstra que até a “cachorrada” caseira já dá a derrota como certa!
Por isso tenho tanto orgulho de ser Flamengo, porque, se a situação fosse inversa, haveria briga por ingressos. Isso tudo deveria ser motivação suficiente para o “escrete” Rubro-Negro suar a camisa e colocar a “cachorrada” em seu devido lugar: chorando, doutrinada, e de volta ao seu canil. Não admito nem um empate, nem pensar!
O time do Flamengo está mordido, mas não pela “cachorrada” – afinal, cachorro sem dente não morde! No máximo, faz cena, rosna, mas morder, não. O que vem incomodando o elenco do Fla são os últimos resultados ruins e a imprensa, que parece querer criar um ambiente pesado entre o técnico, os jogadores e a torcida. A melhor resposta a tudo isso é uma vitória convincente contra a “cachorrada.”
Se olharmos os números, temos ampla vantagem! Até o criticado Léo Moura tem um histórico invejável contra a “cachorrada.” Nem preciso mencionar a Magnética, pois eles sabem que, quando o confronto é contra o verdadeiro e imponente Rubro-Negro, a parada é indigesta. Eles tremem da focinheira até a cauda. Mas, por que focinheira em cachorro que não morde? Simples: focinheira é para lidar com cães estressados, com medo ou dor. E é assim que vejo o time da camisa mais sem graça do mundo.
Tenho certeza que, na última hora, a Nação comparecerá em peso amanhã. Não me surpreenderá se houver filas quilométricas para a compra do passaporte da alegria. Afinal, qual flamenguista perderia a chance de comemorar mais uma vitória sobre a dócil “cachorrada”?
PS: Quero parabenizar nosso eterno vice pela média de pontos que lhes garante na primeira divisão. Inicialmente, achei estranho ouvir tantos fogos numa noite de sábado, mas, ao descobrir o motivo, concordei que o momento realmente merece essas “maricagens” portuguesas. Afinal, quem já foi ao inferno, como me disse Manuel, não quer voltar!
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Olá este artigo é como uma injeção de ânimo para todos os RUBRO NEGROS e nos faz ter orgulho de ser flamenguistas, mostra que somos a única torcida que não abandona seu time em momento algum. PRÁ CIMA DELES MENGÃO. Grande abraço!