Dolorido.
Escalação do Internacional: Muriel; Nei, Rodrigo Moledo, Índio, Fabrício; Josimar, Guiñazu, D’Alessandro, Fred, Forlán; Leandro Damião. Esquema: 4-5-1. Técnico: Fernandão.
Escalação do Flamengo: Felipe; Léo Moura, González, Welinton, Ramon; Cáceres, Luís Antônio, Ibson; Thomás, Negueba, Vágner Love. Esquema: 4-3-3. Técnico: Dorival Júnior.
Estádio: Beira-rio. | Público pagante: 10413 | Público presente: 12115. | Renda: R$ 194555
Placar: Internacional 4 x 1 Flamengo.
Gol(s): Forlán 28’ 1º tempo, 12’ 2º tempo; Josimar 39’ 1º tempo; Leandro Damião 29’ 2º tempo(Internacional). Vágner Love 14’ 1º tempo(Flamengo).
Cartões amarelos: Josimar, Guiñazu, Fred, Leandro Damião(Internacional). González, Cáceres(Flamengo).
Arbitragem: Wilson Luiz Seneme. Auxiliares: Roberto Braatz, Márcio Eustaquio Sousa Santiago.
O jogo desta tarde no Beira-rio, foi o jogo de número 400 na carreira do Léo Moura. Tinha tudo pra ser um jogo leve pro Flamengo, em que o time iria ganhar com certa folga. Porém não foi exatamente isso que aconteceu.
O Inter começou mal, bem apático, afobado. Tamanha afobação, resultaria em gol. Mas a jogada começou muito inocente, diga-se de passagem. D’Alessandro lá atrás, recua a bola para Muriel. O goleiro vai calmamente, tranqüilo, soberano ao encontro da mesma. Love vai até lá, nem pressiona, porque Muriel fura ao tentar tocar a bola e a mesma entra na área, até Vágner Love finaliza pressionado por Muriel, que nada pôde fazer.
O Inter, que até este ponto do jogo, não conseguia imprimir um bom ritmo, não conseguia ter solidez em suas jogadas, começou a se entender bem. Até fim do primeiro tempo, foram nada menos que 16 conclusões do Inter ao gol rubro-negro. Duas delas, entraram.
A primeira delas, aos 28. Em cruzamento rasteiro para a área, Ramon atrapalhou-se com a bola e a viu sobrar para Forlán, que fez seu primeiro gol pelo Inter.
Até o segundo do Inter virar realidade, tivemos uma blitz na defesa do Flamengo. Felipe salvou até onde pôde. Onde não conseguiu…
Aos 28, Fabrício cruzou da esquerda, ainda houve um desvio até a bola sobrar para Josimar, bater forte e Felipe falhar. Era a virada do Inter. Que vinha bem melhor que o Flamengo. Mais lúcido, mais compacto e absurdamente mais inteiro em campo.
No retorno ao segundo tempo, o Flamengo, Dorival e o mundo sabiam que o rubro-negro tinha de ir pra cima pra entrar de vez nos 30 pontos, que fica mais distante a cada rodada que passa.
Love disparou da entrada da área, na trave; Mattheus de falta, Muriel foi buscar no canto esquerdo. O Flamengo lutava, mesmo que timidamente, pelo empate. Embora fosse àquela altura tão difícil.
Mas, a sorte estava mesmo do lado do Inter. Sorte ou merecimento? Talvez o segundo. Talvez não, com certeza. Em ótima troca de passes entre Fred e Damião, a bola veio parar nos pés de D’Alessandro. O Argentino disparou pro gol, bola na trave. No retorno, Forlán, de novo ele, mandou lá dentro.
O Inter treinava, o Flamengo sem saber o que fazer, tentava jogar, tentava respirar, num território que definitivamente não era e não é seu. E o Inter, claro, se deu bem com isso.
Lá ia Fabrício pela ponta esquerda. Cruzou na cabeça de Damião, que fechou o caixão do Flamengo. 4 gols muito doloridos. Mas que provaram a eficiência do Internacional. Um time que não sentiu o gol sofrido, mesmo que da pior forma possível. Não se abateu e foi atrás do prejuízo.
Pro Inter, a certeza de um novo campeonato começando a partir de agora. Achou uma luz no fim do túnel. Pro Flamengo, a certeza de ter perdido mais 3 pontos, de ter achado que, quando Love abriu o placar, tudo estava bem e a chance de diminuir um pouco o prejuízo de dois tropeços, na quarta-feira, contra a Ponte-Preta.
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